GP da Austrália terá quatro zonas de DRS

A quarta zona de ativação do DRS está de volta ao circuito de Melbourne em 2023. A mudança já havia sido anunciada antes do início da temporada, mas o número reduzido de ultrapassagens nas duas primeiras etapas do ano, reforçam a decisão.

Em 2022 a quarta zona foi testada durante os treinos livres, porém não foi usada na corrida. Com as retas curtas de Albert Park, uma zona a mais de DRS é um método paliativo na tentativa de resolver o que pode ser um grande problema para a FIA, já que as mudanças nos assoalhos para reduzir o porpoising podem ter trazido mais turbulência, o que dificulta a aproximação entre os carros na hora da ultrapassagem. Isso porque o DRS ajuda a eliminar os efeitos negativos da turbulência.

A quarta zona de DRS fará com que o circuito tenha uma das maiores velocidades de pista, com estimativas de que possa atingir 340km/h.

OS PNEUS ESCOLHIDOS PELA PIRELLI

O circuito de Melbourne foi reasfaltado em 2022, depois de ficar de fora da F1 em 2020 e 21 devido a pandemia da COVID-19. O novo asfalto tem compostos metálicos que permitem melhor aderência dos pneus, e é menos abrasivo. Além disso, o circuito ficou mais rápido. Pensando nisso a Pirelli trouxe para a Austrália os compostos C2, C3 e C4, que serão duro, médio e macio, respectivamente.

“Fizemos a mesma escolha de pneus que em 2019 para o GP da Austrália. Após uma ausência de dois anos do calendário devido à pandemia de Covid, optamos por uma lacuna nos compostos nomeados no ano passado, selecionando os compostos C2, C3 e, em seguida, o composto C5 mais macio. Essa corrida foi vencida por Charles Leclerc, da Ferrari, com todas as equipes usando os pneus duros e médios, enquanto o macio foi usado apenas para a classificação. Neste fim de semana, as equipes terão o C2, C3 e C4 à sua disposição, o que significa que terão mais opções para a corrida em termos de estratégia, pelo menos no papel. Esperamos um alto grau de evolução da pista ao longo do fim de semana, como normalmente é o caso em Melbourne, enquanto as demandas de energia nos pneus são médias para a temporada. É uma pista fluida com curvas que ficaram mais rápidas após as modificações do ano passado, o que beneficiam as ultrapassagens, bem como o espetáculo em geral”, disse Mario Isola, Diretor de Motorsport da Pirelli.

Com a diferença no fuso horário, os treinos, classificação e corrida serão durante a noite e madrugada no horário de Brasília.

Treino Livre 1	Quinta-feira 30/03	22h30 às 23h30
Treino Livre 2	Sexta-feira 31/03	2h às 3h
Treino Livre 3	Sexta-feira 31/03	22h30 às 23h30
Classificação	Sábado 01/03	2h
Corrida	Domingo 02/03	2h