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Automobilismo

TL1 no Canadá: sistema de câmeras falha e Bottas é o mais rápido

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O final de semana do GP do Canadá não começou com pé direito. Isso porque a primeira sessão de treinos livres teve  apenas cinco minutos de carros na pista. Não, você não leu errado, foram só cinco minutos mesmo.

Tudo começou normal, luz verde no pit lane e Max Verstappen (RBR) foi o primeiro a ir para a pista, seguido de Sergio Pérez (RBR). Em seguido Esteban Ocon (Alpine) e a dupla da Mercedes, Lewis Hamilton e George Russell, foram para a volta de reconhecimento.

E com menos de três minutos de treino, Pierre Gasly (Alpine) reclamou de problemas no câmbio. O francês acabou parando o carro na pista na curva 8 e uma bandeira amarela foi acionada. Apesar de esforços da equipe, não foi possível resolver o problema e uma bandeira vermelha interrompeu a sessão para que o carro de Gasly fosse retirado.

Fiscais recolhem carro de Gasly – Imagem: Fórmula 1

Enquanto os fiscais empurravam a Alpine para fora da pista, o sistema de câmeras CCTV, usada pelos comissários e a direção de prova, teve uma falha.

Nos boxes equipes ajustavam os carros, e a Mercedes chegou inclusive a colocar os dois carros no pit lane, esperando a liberação da pista, já que o carro de Pierre Galsy já estava voltando para o box. Porém, instantes depois os mecânicos da equipe alemã foram vistos trazendo os carros de volta para a garagem.

E o TL 1 não foi reiniciado. A FIA e a equipe do autódromo de Montreal tentavam restabelecer o sinal das câmeras, que são fundamentais para o trabalho dos comissários, e não são as mesmas da transmissão que acompanhamos na TV. Quando restavam pouco mais nove minutos no cronômetro o treino foi oficialmente encerrado pela direção de prova.

Com isso, apenas 12 pilotos marcaram tempos. E Valtteri Bottas (Alfa Romeo) foi o mais rápido deles, com 1min18s728. Lance Stroll (Aston Martin), que corre em casa neste final de semana, foi o segundo com 1min19s175 e Fernando Alonso (Aston Martin) ficou em terceiro com 1min19s807.

Para compensar a perda da primeira sessão, a FIA decidiu ampliar o tempo do TL2 de 60 para 90 minutos, com o segundo treino começando 30 minutos mais cedo, as 17h30 (horário de Brasília).

Para a Aston Martin e a Williams, que trouxeram upgrades para este GP, estes minutos a mais no TL2 são preciosos. Depois de um final de semana ruim na Espanha, a Aston Martin tenta se estabelecer como segunda força no mundial de construtores. Para a corrida no Canadá, a equipe tem um novo assoalho, novas laterais e capô. A parte inferior das laterais estão mais esculpidas para melhorar o fluxo de ar e reduzir o arrasto, que é um dos vilões do AMR23.

Já a Williams traz um novo assoalho, sidepod, espelhos retrovisores, halo, suspensão traseira, dutos de freio traseiros e placas externas da asa traseira. É a equipe com maior número de atualizações para esta etapa do campeonato, porém o upgrade ficará só para o carro de Alex Albon, que é o piloto mais experiente. E além disso, a equipe vai usar a situação para uma comparação entre duas especificações do FW45.

Esta é a primeira vez do Logan em Montreal, e é um circuito mais técnico do que inicialmente aparenta. Sua preparação no simulador será fundamental para que ele se atualize e a partir daí ele entenda rapidamente as nuances da pista”, disse o Chefe de Desempenho de Veículos da Williams, Dave Robson.

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