Pierre Gasly está otimista com as primeiras atualizações da Alpine

A Alpine chega a quarta etapa do campeonato, no Japão, sem ter conquistado nenhum ponto até aqui. Meses atrás quando a equipe francesa apresentou o carro de 2024, eles afirmaram que haviam mudado completamente o conceito do carro para este ano. Porém, sem nenhum pontos e em último lugar, o A524 recebe as primeiras atualizações.

Para o GP do Japão, o carro tem três partes que sofreram alterações, e a principal delas é a nova asa dianteira. O objetivo dos upgrades é reduzir o peso ao mesmo tempo que melhora a aerodinâmica. Contudo, essas mudanças já estavam programadas.

“Já estava planejado antes da temporada começar, então é meio que seguir o tipo de plano de desenvolvimento que já tínhamos estabelecido. Não esperamos que seja algo importante. Sabemos que não vai nos levar onde queremos estar, mas é um primeiro passo na direção certa, então definitivamente estamos ansiosos para ver o que ela traz”, comentou Gasly.

Entre as três etapas já realizadas, o melhor resultado da francesa em corridas foram dois 13º lugares, um em Jedá com Esteban Ocon, e o outro na Austrália com Gasly. Enquanto em classificação, o mais longe que a Alpine chegou foi no Q2 da Austrália com Ocon.

Assim, mesmo que otimista com o que os upgrades podem trazer, Gasly tem consciência da posição difícil em que se encontram no momento.

“Sabemos que deverá ser um pequeno avanço de desempenho no carro, o qual obviamente precisamos de onde estamos hoje. Mas, sabe, é…precisamos de mais e precisaremos de mais, mas definitivamente é positivo ver que essas primeiras atualizações estão chegando no carro e mais devem seguir nos próximos meses”, comentou.

Jules Bianchi

Além da situação da equipe, correr em Suzuka para Gasly traz sempre lembranças do amigo Jules Bianchi, que faleceu nove meses depois de um grave acidente no circuito japonês durante o GP de 2014.

“Eu acho que definitivamente o Jules será sempre lembrado pelo que ele foi, acredito, obviamente como piloto, mas também como ser humano. Ele era extremamente gentil. Era um exemplo para muitos pilotos, mas especialmente na França. Lembro-me quando estávamos na equipe francesa, todos jovens pilotos com Antoine, Esteban e muitas outras crianças jovens que obviamente o viam como o próximo grande nome da Fórmula 1 porque todos, eu acho, concordam que eventualmente ele chegaria à Ferrari”, destacou.

“Então, sim, é definitivamente muito, muito triste, sabe, lembrar o que aconteceu. Mas estou feliz, porque acho que ele deixou, com certeza, sua marca na Fórmula 1 e também além dela. E ele definitivamente será sempre lembrado”, concluiu.