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Fórmula 1

F1: GP da Itália encerra etapa europeia da temporada

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Neste final de semana a Fórmula 1 volta à Monza, mais conhecido como o “Templo da Velocidade”, para a 14ª corrida do ano. O GP da Itália marca também o fim da etapa europeia da temporada, daqui para frente a F1 vai para Ásia e Américas.

Pneus e Alocação Alternativa

Para esta corrida, a Pirelli separou os pneus C3 como duro, C4 como médio e C5 como macio. Estes são os compostos mais macios da gama Pirelli de Fórmula 1, já nomeados para outros cinco finais de semana de corrida até agora nesta temporada.

Assim como na Hungria, a alocação alternativa de pneus será testada novamente em Monza. Cada piloto terá apenas 11 jogos de pneus slicks – três duros, quatro médios e quatro macios – à disposição para o fim de semana. Na classificação, os pilotos podem usar apenas um tipo de composto por sessão (a menos que a pista esteja molhada): no Q1 o duro, no Q2 o médio e no Q3 o macio.

Bem como na Grã-Bretanha, a Pirelli permanecerá em Monza após o GP da Itália para alguns dias de testes com Alpine e Red Bull. As equipes irão à pista na terça e quarta-feira após a corrida (5 a 6 de setembro) para testar protótipos de pneus slicks.

Informações do circuito e pneus – Imagem: Pirelli

Velocidade Máxima

O circuito de Monza é único, tem baixo downforce e longas retas.

“Como resultado, as equipes usam os menores níveis de pressão aerodinâmica possíveis, reduzindo o arrasto, para favorecer a velocidade máxima. A estabilidade na frenagem e a tração na saída das duas chicanes são os dois fatores-chave que mais desafiam os pneus nesta pista, assim como as cargas laterais exercidas nas curvas rápidas, como a Parabólica (hoje rebatizada em homenagem a Michele Alboreto) e Curva Grande”, comentou o diretor de Motorsport da Pirelli, Mario Isola.

A maldição de Monza

Nos últimos cinco anos, a corrida na Itália teve cinco vencedores diferentes. Lewis Hamilton venceu em 2018, Charles Leclerc em 2019, Pierre Gasly em 2020, Daniel Ricciardo em 2021 e Max Verstappen em 2022. Desses cinco, três sofreram com a “Maldição de Monza”: vencer em um ano e no seguinte não terminar a corrida.

O primeiro deles foi Leclerc, que depois de vencer em 2019, bateu no muro e abandonou em 2020. Depois foi Gasly, que venceu em 2020 e por problemas no carro teve que abandonar a corrida de 2021. Enquanto Ricciardo venceu em 2021 e abandonou em 2022 por problemas no motor.

Seria a “Maldição de Monza” a pedra no caminho de Verstappen?

10ª vitória consecutiva?

Para que Verstappen bata o recorde de Sebastian Vettel de nove vitórias consecutivas – marca que ele igualou semana passada – ele precisa vencer em Monza. Apesar da tal maldição de Monza, o holandês tem tudo para vencer novamente no circuito italiano, tem de longe o melhor carro do grid e é um dos maiores talentos da atualidade.

Contudo as rivais Mercedes, Aston Martin e Ferrari – que corre em casa – vão também tentar impedir que Verstappen vença.

Hamilton e Russell até 2025

Antes mesmo das atividades de mídia começarem nesta quinta-feira (31), a Mercedes anunciou em comunicado a imprensa e através das redes sociais que vai manter a dupla atual por mais duas temporadas. As negociações com Hamilton tinham alguns meses já, enquanto a extensão do contrato de Russell foi (para alguns) uma surpresa. Com isso a equipe quer manter o ritmo de trabalho e voltar a vencer.

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