A Maserati MSG Racing é uma equipe ítalo-monegasca que compete no Campeonato Mundial de Fórmula E da FIA. Fundada em 2013 como Venturi Racing, é uma das marcas que esteve envolvida na Fórmula E desde o começo, sendo um dos times fundadores da categoria.

2014-15: Começo da Jornada…

 

Fundada em 2013 por Gildo Pallanca Pastor, para sua primeira temporada competitiva na Fórmula E a equipe contou com Nick Heidfeld e Stephane Sarrazin. Na primeira corrida em Pequim, Heidfeld batalhava pela liderança, até que uma batida o tirou da briga pela vitória. No geral, a primeira temporada da Venturi foi bem modesta, com os pilotos alcançando apenas o 12° e 14° lugares na tabela de pilotos, o que faz a equipe terminar o campeonato de construtores em nono lugar, com um pódio.

2015-16: Fabricante…

Para a segunda temporada do campeonato, a equipe monegasca traz o canadense campeão da temporada 1997 de Fórmula 1, Jaques Villeneuve, para fazer dupla com Sarrazin. Nesse ano, a equipe também passa a fornecer os powertranis para a equipe Dragon Racing. Depois das três primeiras corridas do ano Villeneuve sai do time por discordâncias com a diretoria, sendo substituído pelo britânico Mike Conway. Com um pódio conquistado em Londres por Sarrazin, a equipe termina o ano com 77 pontos e o sexto lugar no campeonato de construtores.

2016-17: Abaixo da média…

Na terceira temporada, Stephane Sarrazin é recontratado, e os monegascos trazem o piloto da FIA GT World Cup Maro Engel para fechar a dupla no lugar de Conway. No entanto, com a ida do francês para a Techeetah para substituir o mexicano Esteban Gutierrez nas últimas seis corridas da temporada, o lugar vago ao lado do alemão é ocupado pelo também francês Tom Dilmann. A temporada não se desenrola como esperado, e soma trinta pontos, alcançando o nono lugar na tabela de construtores.

 

2017-18: Mudanças…

Para a quarta temporada do campeonato, Engel foi recontratado pelo time e para fechar a dupla, o time trouxe o suíço Edoardo Mortara, heptacampeão do GP de Macau. A estreia de Mortara foi forte, com um pódio em Hong Kong (o primeiro da equipe desde o Eprix de Long Beach de 2016), porém devido a compromissos conflitantes com a DTM, ele foi substituído pelo francês Tom Dillmann em Berlim e Nova York. Com o pódio na primeira corrida, a equipe alcança sua melhor temporada até então, com 72 pontos e um sétimo lugar no campeonato de equipes.

2018-2022: Era Wolf

Em 2018, a ex-piloto Susie Wolf assume o cargo de chefe de equipe, e para fechar a dupla com Mortara, traz o piloto brasileiro Felipe Massa. A equipe se tornou fornecedora de powertrains para a equipe HWA Racelab, equipe afiliada a Mercedes, que se preparava para a entrada da montadora alemã na temporada seguinte. Durante a temporada 2018-19, Mortara garante a primeira vitória do time monegasco, no Eprix de Hong Kong. Massa também subiu ao pódio no Eprix de Mônaco, o que alçou a equipe ao oitavo lugar nos construtores, com 88 pontos, uma vitória e dois pódios.

Na temporada 2019-20 a dupla se mantém, e a equipe passa a usar os trens de força da Mercedes, que passa a ter uma equipe própria no campeonato. Nas primeiras cinco corridas, teve cinco pontos consecutivos, até que a pausa da covid desfez a sequência da equipe. No final da temporada, ficou em décimo lugar, com 44 pontos.

Na temporada 2020-21, a primeira como um campeonato mundial FIA, os monegascos firmam uma parceria com a empresa de telecomunicações Rokit, se tornando a ROkit Venturi Racing. Massa não retorna para o campeonato, sendo substituído pelo francês Norman Nato, que era piloto reserva da equipe. Neste período, Mortara se torna um postulante ao título, enquanto Nato teve uma temporada sólida como estreante, sendo um dos poucos pilotos na história da Fórmula E a vencer uma corrida como novato e sendo o novato de maior sucesso na história da equipe. A equipe termina o campeonato com Edoardo sendo o primeiro vice-campeão mundial, e com um sétimo lugar no campeonato de construtores, marcando a melhor temporada da equipe até então.

Já na temporada 2022-23, Wolf se afasta do cargo de chefe de equipe, se tornando CEO, e o cargo é assumido pelo belga Jérôme D’Ambrosio. Para montar a dupla com Mortara, que permanece no time, a equipe contrata o brasileiro Lucas di Grassi, campeão da terceira temporada. Na segunda corrida na equipe, Lucas consegue um pódio (o primeiro pódio duplo da equipe, com Mortara vencendo a corrida) e uma vitória em Londres, enquanto o suíço conquista vitórias em Daria, Marraquexe e Berlim. Com isso, a equipe conquista 295 pontos, terminando sua passagem pela Fórmula E como vice-campeã das equipes.

 

2023-Presente: Maserati MSG Racing

 

No final da temporada 2022, a Venturi anuncia a parceria com o grupo Monaco Sports Group, e a marca Maserati, transformando a equipe na Maserati MSG Racing e trazendo a marca italiana de volta as competições depois de mais de 65 anos fora das pistas. Para sua estreia, a equipe ítalo monegasca reteve Mortara e trouxe com ele o alemão Maximilian Günther. A primeira metade temporada da equipe é marcada por batidas, erros e muita inconsistência, no entanto Günther consegue virar a chave durante o Eprix de Berlim, onde ele conquista o primeiro pódio da equipe na primeira corrida e na segunda onde ele ganhou 15 posições para terminar em sexto. O alemão também conquistou suas primeiras poles positions em Jacarta, onde na segunda corrida ele conquistou a primeira vitória da Maserati desde 1957. Com a recuperação na segunda metade da temporada, a equipe termina o campeonato em sétimo lugar no mundial de construtores, com 140 pontos.

Com a saída de Mortara da equipe no final da nona temporada, os monegascos trazem o indiano Jehan Daruvala para ocupar a vaga, sendo o único novato do grid da Fórmula E neste ano. Günther pontuou em todas as corridas até agora, sendo o Eprix de Tóquio, a sua melhor colocação, com uma vitória. Atualmente está em sétimo lugar, com 48 pontos.