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Automobilismo

Daniel Ricciardo: o sorriso da Fórmula 1

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Riccardo

Aos 31 anos de idade, Daniel Ricciardo já tem 10 temporadas na F1 e é hoje um dos mais experientes no grid. Natural de Perth, na Austrália, Ricciardo sempre foi fã do esporte a motor e começou no kart aos nove anos de idade. Em 2005, depois de disputar inúmeros campeonatos de kart, Daniel disputou a Fórmula Ford Australiana e, apesar do carro não competitivo, as habilidades do jovem Ricciardo o garantiram uma vaga na Fórmula BMW Ásia.

Em 2007 o australiano mudou para a Europa, para entrar no programa de pilotos da Red Bull e dois anos depois foi campeão do Campeonato Britânico de Fórmula 3 e no ano seguinte seguiu para disputar a Fórmula 3.5.

A primeira chance em um carro de F1 veio em 2009, quando Ricciardo participou nos testes de pós-temporada para jovens pilotos. No ano seguinte o australiano também foi escalado para os mesmos testes. Mas foi em 2011 que ele realmente sentiu o gosto de acelerar na pista. Daniel participou de uma sessão de treinos livres pela equipe irmã da Red Bull, a Toro Rosso.

Imagem: Fórmula 1

Ainda em 2011 Daniel ganhou uma real chance, na extinta HTR, quando foi chamado para substituir Narain Karthikeyan no GP da Grã-Bretanha. Ricciardo permaneceu na equipe pelo resto da temporada, mostrando sinais graduais de progresso e se saindo bem contra companheiros mais experientes. Isso lhe rendeu uma promoção à equipe da Toro Rosso em 2012.

Nas duas temporada em que ficou na hoje renomeada Scuderia Alpha Tauri, o australiano cresceu e em boa parte da temporada de 2013, foi melhor que o companheiro Jean-Eric Vergne.

A grande oportunidade da carreira dele até então veio quando outro australiano anunciou a aposentadoria. Mark Webber estava de saída da Fórmula 1 e da Red Bull, que rapidamente anunciou Ricciardo como companheiro do tetra campeão Sebastian Vettel.

Daniel já havia provado que era um piloto rápido e ousado, e estava pronto para provar que tinha potencial de campeão.

E pode ser que o auto intitulado Honey Badger ainda não tenha sido campeão, mas é dono de marcas expressivas.

No primeiro ano na Red Bull Daniel desbancou Vettel, conseguiu três vitórias em seis corridas e terminou em terceiro lugar no mundial de pilotos. Aliás, o homem que trouxe o sorriso de volta à F1, trouxe também o shoey. Tomar champanhe na sapatilha nos pódios se tornou marca registrada.

Imagem: LAT Images

Se 2014 foi um ano enorme para o piloto do carro número 3, 2015 foi quase um ano para esquecer. Ricciardo chegou ao pódio apenas duas vezes naquele ano e sofreu com os constantes problemas no motor Renault. No ano seguinte Daniel enfrentou uma das piores derrotas da carreira em Mônaco. Daniel fez tudo certo, conquistou a pole, largou bem, liderava a corrida com boa margem. Quem errou então? A equipe, um pit stop desastroso tirou a vitória das mãos do piloto, assim o alguém tira o doce de uma criança.

Apesar da frustração em Mônaco, Daniel também teve um grande momento ao vencer o GP da Malásia.

A quinta vitória da carreira veio em 2017, no dramático GP do Azerbaijão. Naquela corrida Daniel chegou a ser o 17º colocado. O ano de 2018 prometia ser um grande ano na carreira do australiano. Pela primeira vez em 5 anos, Daniel tinha as cartas na mão, já que seu contrato com a Red Bull se encerrava no final da temporada. O ano começou vitorioso para o Honey Bagder. Foram duas vitórias nas primeiras seis corridas, enquanto o companheiro Max Verstappen, muito cotado e muito falado por ser o mais novo no grid a vencer, enfrentava dificuldades.

A primeira vitória de 2018 veio no GP da China e a segunda em Mônaco, um dia de redenção depois da lambança dois anos antes. Parecia que Daniel tinha tudo para disputar o título de campeão mundial daquele ano. Mas uma colisão com Verstappen no Azerbaijão pareceu diminuir a confiança de Ricciardo na equipe. Neste ponto do campeonato, Verstappen já tinha renovado o contrato com a equipe, mas Daniel ainda tinha dúvidas.

Riccardo

Imagem: Reprodução

Foi então em Agosto que Daniel anunciou que estava deixando a Red Bull e seria o novo piloto da Renault, por um período de dois anos.

Novo ano, nova equipe, mesmo Daniel Ricciardo, porém nada de pódios. Tanto a equipe quanto o piloto chegaram a dizer que era compreensível, já que era um processo de adaptação do piloto ao carro, e da equipe ao piloto.

Já 2020, provou ser uma evolução na parceira Daniel e Renault. O australiano foi responsável por conquistar o primeiro pódio da equipe francesa em 11 anos.

Riccardo

Imagem: Renault

Com 29 pódios, 7 vitórias, 3 pole positions e 13 voltas mais rápidas na carreira, Daniel tem um novo desafio em 2021, liderar a equipe McLaren na busca por vitórias e na busca por ser novamente uma das maiores da F1.

“Minha ambição é estar no pódio de novo em 2021, conseguir meu primeiro pela McLaren. A equipe conquistou pódios ano passado, então, na minha cabeça, penso que posso repetir o feito. Mas sei que não vai ser fácil. Carlos (Sainz) e Fernando (Alonso) serão, certamente, rivais duros. Estou ansioso por todas as disputas e pela volta de Alonso ao grid” revelou.

Riccardo

Imagem: McLaren

Os fãs da categoria e, principalmente, os fãs do piloto mal podem esperar pelo que promete ser um grande ano. A McLaren agora terá motor Mercedes e Daniel fará dupla com dos pilotos mais jovens do grid, Lando Norris. Lando já provou ser da turma da bagunça e essa nova dupla promete agitar as coisas no mundo da F1, dentro e fora das pistas.

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