Entre em contato conosco

Automobilismo

Carômetro da F1: Esteban Ocon

Publicado:

em

Esteban Ocon

O piloto de uma vitória

Aos 26 anos, Esteban Ocon tem uma carreira de vitórias e um caminho de sucesso até a entrada na Fórmula 1. Como outros pilotos, o francês começou ainda criança no kart, aos nove anos.

Na segunda temporada, ele venceu o campeonato francês. Entre os anos de 2006 e 2011, ele acumulou três títulos nacionais e foi segundo colocado no WSK Euro Series, e derrotando outros nomes conhecidos, como Anthoine Hubert e Pierre Gasly.

Os monopostos entraram na vida de Ocon em 2012, quando ele disputou a Eurocopa Fórmula Renault e a Fórmula Renault Alps Series.

Ocon na Fórmula Renault Alps Series em 2012 – Imagem: Fast Lane Promotion

Dois anos depois Esteban competiu na Fórmula 3 Europeia e venceu, derrotando o bicampeão de F1, Max Verstappen. Ainda em 2014, o francês teve seu primeiro gostinho da Fórmula 1, quando completou uma sessão de treinos livres em Abu Dhabi pela extinta Lotus.

Já em 2015, ele seguiu para a GP3 Series e foi campeão, marcando pontos em 17 das 18 corridas da temporada.

E em 2016 ele foi anunciado como piloto reserva da Renault (hoje Alpine) e pode pilotar em quatro sessões de treinos livres. Mas foi em agosto daquele ano que a carreira como piloto titular na F1 começou. A Manor Racing encerrou  o contrato do indonésio Rio Haryanto e no dia 10 daquele mês anunciou que Ocon agora seria a dupla de Pascal Wehrlein.

Ocon na Manor Racing em 2016 – Imagem: Fórmula 1

Em novembro do mesmo ano, Ocon foi confirmado para a temporada seguinte com a Force India e com Sergio Pérez como companheiro.

No Grande Prêmio da Austrália de 2017, Esteban conquistou os primeiros pontos na F1 ao terminar em décimo. Em sua primeira temporada completa na categoria ele foi o oitavo colocado no mundial de pilotos.

No ano seguinte, o francês conquistou sua melhor posição classificações, um terceiro lugar no grid de largada do GP na Bélgica. E ele também protagonizou uma batida polêmica com Max Verstappen no GP do Brasil, que acabou tirando a liderança de Verstappen na corrida. Max confrontou Ocon pessoalmente na sala de pesagem e o empurrou. Os dois acabaram sendo chamados pela FIA e o holandês foi punido com dois dias de serviço voluntário.

Depois de um ano difícil, Ocon ficou sem vaga para a temporada de 2019 e acabou sendo piloto reserva da Mercedes, porém em agosto foi anunciado como titular na Renault para 2020.

No retorno à F1, Esteban substituiu Nico Hulkenberg na dupla com Daniel Ricciardo e conquistou o primeiro pódio da carreira, com uma segunda colocação no GP do Sahkir.

Ocon

Esteban comemora o primeiro pódio na F1 – Imagem: Formula 1 via Getty Images

Em 2021 a Renault virou Alpine e Daniel Ricciardo foi para a McLaren, e Fernando Alonso voltou à F1 para ser o novo companheiro de Ocon. E foi em 2021 que o francês chegou ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez na categoria, no GP da Hungria. E ainda pontuou em 14 das 22 corridas da temporada, terminando em 11º no mundial.

Na contramão, em 2022, Ocon não venceu nenhuma corrida, e não conquistou pódios, mas foi o 8º colocado no campeonato de pilotos, pontuando em 17 das 23 etapas disputadas, marcando mais pontos que Alonso. Mas juntos os dois colocaram a Alpine na quarta colocação no campeonato mundial de construtores.

Ocon

Alonso e Ocon comemoram a primeira vitória do francês – Imagem: Fórmula 1

Para a temporada de 2023, Esteban Ocon terá ao seu lado um outro francês, Pierre Gasly, e a missão de firmar a equipe como quarta força no grid, com o foco no top 3.

Compartilhe esta publicação
Clique para Comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.