Kyle Kirkwood emplaca sua segunda vitória na temporada com a Andretti Autosport

Uma corrida fora do padrão de Nahsville levou Kirkwood à uma estratégia vitoriosa. Scott Mclaughlin e Alex Palou completaram o pódio.

A princípio o público de Nashville esperava o mesmo caos gerado nos anos anteriores, mas desta vez, os pilotos estavam cautelosos nas estreitas curvas do Tennesse.

Todavia, a agitação, ultrapassagens e estratégias trouxeram o entretenimento imprevisível que só a NTT IndyCar Series tem.

2x Kirkwood

Kyle liderou 34/80 voltas em Nashville, conquistando sua segunda vitória na carreira e novamente em um circuito de rua.

O piloto largara em oitavo e com velocidade e uma boa estratégia, desbancou o Chevrolet n°3 do Team Penske por 7633s.

“Acertamos em tudo, para ser honesto, tivemos uma ótima estratégia, o carro foi
extremamente rápido durante toda a corrida. Sinto que provavelmente somos um dos carros mais rápidos. Ainda não olhei para trás, não faço ideia. Mas presumi que éramos.

Eu sinto que isso deve ser mais do que apenas duas vitórias para ser honesto nos cursos de rua, dado os carros que eles me deram, mas estou emocionado com o que está aqui hoje. Você sabe, isso é uma
espécie de redenção do ano passado. Acabamos de ter um incidente idiota e é redenção para Toronto. Retenção para Detroit.

Não parece tão bom quanto o primeiro em que o primeiro foi absolutamente incrível em Long Beach. Mas agora, isto é, este é um passo na direção certa. Isso nos ajuda no nosso campeonato, nos coloca de volta na barraca (TOP10).”, disse o piloto Andretti.

Kirkwood dividirá US$ 10.000 com a Andretti Autosport e uma instituição de caridade de sua escolha.

The Hunger Games

Enquanto alguns estavam estabilizados em suas estratégias, outros passaram longe dessa calma.

Pole-position e o mais cotado a vencer, Scott Mclaughlin seguiu mais um ano sendo o segundo colocado. Em 2022, o piloto Penske ficou atrás de seu camarada Kiwi, Dixon.

“Estou desapontado. Mas é o que é. Eu penso: tivemos um carro muito rápido hoje. Apenas aquele primeira amarela destruiu
algumas coisas que, você sabe, provavelmente vai rezar para que você que não venha, mas veio e você o pega ou perde sua vantagem e apenas tenta redefinir e ir de novo.

E foi assim que decidimos a carta e sim, nos saímos muito bem. Mas no geral, você sabe, Kyle teve aquela pequena parada que ele poderia fazer e fez.

Então, eu estava tentando fazer o meu melhor para caçá-los no final, mas é assim que começamos. Normalmente sou muito bom nas reinicializações e fui péssimo”, disse McLaughlin.

O hexacampeão, Scott Dixon, chegou perto de provar mais uma vez sua astúcia, mas o mesmo não contava que a sorte estava com seu companheiro e pupilo, Palou.

A Ganassi investiu numa estratégia feita para a abundância de bandeiras amarelas que Nahsville sempre tem, e mais uma vez, uma corrida na Indy nunca pode ser prevista.

Alex Palou parou na 14° volta (na amarela causada por uma quebra na asa de David Malukas) para trocar seus pneus alternativos, convicto de que o restante do pelotão faria o mesmo e isso não ocorreu.

O espanhol ficou um longo tempo preso com os últimos colocados e ascendeu na metade da prova. P1 com muita relutância, Palou se encaminhou aos boxes na volta 45 sonhando em seguir até o fim da etapa sem outro pit-stop.

Mais uma vez o TOP3 estava indo por água abaixo: praticamente sem combustível e com pneus gastos. Entretanto, fez-se a sorte e uma amarela veio.

Lundqvist, piloto que no momento substitui Simon Pagenaud no #60 da Meyer Shank Racing, bateu no muro.

O universo sorriu grandemente ao líder do campeonato o agraciando com outra bandeira amarela logo na relargada, e esta se tornou bandeira vermelha, com 5 voltas para acabar.

Alex Palou pôde retornar a pista com combustível o suficiente até mesmo para tentar atacar Mclaughlin.

Mantendo-se invicto, Alex lidera com 513 pontos sobre Josef Newgarden, com 429 pts e Scott Dixon, 397 pts.

“Fizemos uma chamada muito agressiva naquela primeira amarelo como aquele 13 e 14 Whip-It. Isso, era um plano.

Honestamente, conversamos sobre isso e eu estava pressionando por isso. Não foi a escolha certa hoje, mas esperávamos muito mais consciência ao longo da corrida. Então, sim, quero dizer, aprendemos que acho que
tivemos muita, muita sorte hoje, como se estivesse a nosso favor porque não iríamos conseguir e então vieram as amarelas, mas sim, foi uma corrida muito estressante. Acho que perdi uns cinco anos da minha vida, só
tentando salva-lá (a corrida), muito combustível e rezando pela amarela. Que finalmente chegou, o que foi bom para mim
Mas sim, no geral foi muito bom. Poderia ter sido muito mais limpo e muito mais fácil.”

TOP10

1 – Kyle Kirkwood #27 (Andretti Autosport)
2 – Scott Mclaughlin #3 (Team Penske)
3 – Alex Palou #10 (Chip Ganassi Racing)
4 – Josef Newgarden #2 (Team Penske)
5 – Scott Dixon #9 (Chip Ganassi Racing)
6 – Romain Grosjean #28 (Andretti Autosport)
7 – Marcos Ericsson #8 (Chip Ganassi Racing)
8 – Pato O’ward #5 (Arrow Mclaren)
9 – Christian Lundgaard #45 (Rahal Letterman Lanigan Racing)
10 – Will Power #12 (Team Penske)

Campeonato

A NTT IndyCar Series retorna no próximo fim de semana para o Grande Prêmio de Gallagher, dessa vez no sábado, 12 de agosto.