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Clash at the Coliseum: Retorno da Nascar tem vitória de Martin Truex Jr.

Publicado:

1 ano atrás

em

06/02/2023

Por

Laércio Barquetta

Repetindo o formato de 2022, a Nascar inicia a temporada 2023 com o Busch Light Clash e dá aos fãs um aperitivo do que está por vir ao longo do ano.

Fãs da Nascar, finalmente podemos dizer que 2023 começou. E começou muito bem, afinal é a 75ª temporada e muitas surpresas nos esperam ao longo deste ano.

E que tal começar a temporada no melhor estilo Nascar? Então só para esquentar, no ultimo domingo (05) os fãs deram as boas vindas à categoria em prova no Los Angeles Memorial Coliseum, sim, você leu direito, não em uma pista, mas no Coliseu de Los Angeles. O estádio do USC Trojans, time da universidade do Sul da Califórnia, foi temporariamente modificado para acomodar os carros em uma prova bem diferente do tradicional, um formato que estreou na temporada 2022.

Com um total programado de 150 voltas, a corrida foi divida em duas partes, diferente da tradicional divisão de 3 estágios da categoria. Também diferente do padrão, aqui as voltas em bandeira amarela não contavam.

Fonte: Divulgação Nascar

Como tudo é festa, contamos ainda com shows de Wiz Khalifa, Cypress Hill, Cheat Codes e Dixie D’Amelio.

Quanto aos pontos? Bom, simplesmente não há pontos. Trata-se mais de uma exibição, um aperitivo até se preferir. O início oficial da temporada ainda é a Daytona 500 que acontece daqui a duas semanas.

Pois é, caro leitor, seja bem vindo à carnificina…ops, ao Clash da Nascar.

Fonte: Divulgação Nascar

Aric Almirola (#10) largou na liderança, e manteve a posição até a primeira bandeira amarela na volta 16, ocasionada por um giro do carro de Erik Jones (#43). A primeira bandeira amarela da prova, deu a liderança para Denny Hamlim (#11) na relargada, mas era só o começo.

Na segunda relargada mais um troca de liderança e foi a vez de Bubba Wallace (#23) conquistar a posição em uma ultrapassagem que jogou Denny Hamlim quase no final do pelotão.

Mesmo com algumas bandeiras amarelas, a primeira metade da corrida ainda permitiu muitas disputas de trocas de posições.

O Bicampeão Joey Logano (#22) não conseguiu se destacar ou avançar muito neste começo de prova. Já Kyle Busch (#08), parecia à vontade em seu novo Chevy, e se destacou bastante em sua estreia pela Richard Childress Racing.

Buba Wallace conseguiu manter a liderança até a volta de número 75, onde tivemos uma pausa para o show do intervalo.

Foto: Divulgação Nascar

Após o Show os carros voltaram à pista, ainda com Bubba Wallace na liderança, e com uma volta já tivemos a bandeira amarela. Não somente uma, o que veio a seguir foi uma sucessão de 5 bandeiras amarelas que abriram a porta para que Ryan Preece (#41) assumisse a liderança da prova.

Confesso que esta parte da prova foi um tanto parada. Apesar das disputas, era difícil se empolgar com um cenário onde a cada 2 ou 3 voltas tínhamos uma nova bandeira amarela.

Em sua grande maioria, as bandeiras amarelas eram causadas por carros girando, dado o ângulo muito fechado das curvas, e os constantes bumps que sofriam quando os carros se amontoavam durante a frenagem.

A partir da volta 86, Preece se manteve na liderança e as bandeiras amarelas diminuíram o ritmo, nos permitindo disputas mais acirradas na pista. Só para ter uma ideia, nessas 15 voltas desse ano, tivemos praticamente o mesmo número de amarelas da prova de 2022 inteira.

Foto: Divulgação Nascar

Demorou um pouco para o ritmo da prova voltar a empolgar, mas na volta 126, as bandeiras amarelas pararam e o carro de Preece teve problemas no motor, o que permitiu que Martin Truex Jr. (#19) assumisse a liderança.

Com os problemas, Preece despencou para a P9, e tivemos mais uma bandeira amarela, restando somente 10 voltas para o final da corrida.

Truex não teve problemas para segurar o ritmo da prova pelas ultimas voltas. Sem nenhuma vitória em 2022, Truex coçou a nova temporada muito bem se tornando o primeiro piloto da Nascar a vencer uma prova, mesmo que sem nenhuma pontuação. Austin Dillon e Kyle Busch ficaram com a P2 e P3 respectivamente.

E que venha a Daytona 500.