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Automobilismo

Carômetro da F1: Pierre Gasly

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Gasly

Da academia Red Bull à Alpine

O francês Pierre Gasly teve um começo mais “tardio” no mundo da velocidade. Isso porque boa parte dos pilotos do grid atual da Fórmula 1 começaram no kart por volta dos cinco a seis anos de idade. Mas é que para o menino Pierre, a primeira paixão dele foi o futebol.

A paixão pelas corridas veio aos 10 anos, quando ele entrou para o kart. Primeiro ao nível nacional, mas aos 13 ele já participava de competições pela Europa e foi vice-campeão do Campeonato Europeu da FIA.

Gasly em 2018 no kart – Imagem: KSP

Já em 2011, Gasly migrou para os monopostos e estreou na Fórmula 4 francesa, onde foi terceiro colocado. No ano seguinte ele mudou para a Fórmula Renault e disputou a Eurocopa. Em 2013 ele venceu a Eurocopa e em 2014 foi vice-campeão da Fórmula Renault 3.5 Series.

Ainda em 2014 ele entrou para o programa junior da Red Bull, e completou as últimas seis corridas do campeonato da GP2 Series pela Caterham Racing.

Mas foi em 2015 que Gasly foi oficialmente promovido a piloto reserva da Red Bull Racing. Ele foi reserva da RBR em 2015 e 2017.

Ao mesmo tempo ele seguiu disputando a GP2, e em 2016 competiu e venceu pela Prema Racing. No ano seguinte ele disputou a Super Formula e foi o segundo colocado.

Pierre comemora a vitória em Silverstone na GP2 em 2016 – Imagem: Divulgação/Red Bull

A estreia na F1 veio ainda em 2017, no Grande Prêmio da Malásia, quando Pierre substitui Daniil Kvyat na Scuderia Toro Rosso. A oportunidade se tornou permanente em 2018, quando o piloto foi anunciado como titular na equipe.

Em agosto de 2018, Gasly foi promovido da Toro Rosso para a RBR, depois que Daniel Ricciardo confirmou que estava deixando a equipe austríaca.

Porém a jornada na Red Bull Racing durou apenas metade da temporada, e em agosto de 2019 Pierre foi “rebaixado” para a Toro Rosso. Segundo a RBR o piloto não conseguiu ser tão competitivo quanto o companheiro Max Verstappen. Ainda em novembro, a Toro Rosso renovou o contrato do francês para a temporada seguinte.

E 2020 vai ficar marcado como o ano em que Pierre venceu sua primeira corrida na Fórmula 1, o GP da Itália. Era também a primeira vitória da rebatizada Toro Rosso, agora AlphaTauri.

Gasly

Gasly no pódio em Monza em 2020 – Imagem: Fórmula 1

A parceria com a AlphaTauri deu muito certo para ele, e ele seguiu na escuderia por mais duas temporadas.

Mas em 2023, pela primeira vez na carreira na Fórmula 1, Pierre Gasly vai correr em uma equipe que não tem qualquer ligação com a Red Bull, no line-up completamente francês da também francesa Alpine. E terá ao seu lado um velho conhecido, Esteban Ocon. Os dois viveram juntos os anos no kart e no acesso a F1.

Gasly e Ocon

A dupla francesa da Alpine – Imagem: Divulgação/BWT Alpine

E a dupla tem o desafio de levar a Alpine para frente. Em 2022 a equipe ficou em quarto lugar no campeonato de construtores, batendo a McLaren, e esse ano eles querem se firmar como melhor do resto, e manter a quarta colocação.

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