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Automobilismo

Carômetro da F1: George Russell

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George Russell

O britânico bateu Hamilton na primeira temporada na Mercedes

Nascido em Norfolk, na Inglaterra, George Russell começou sua carreira no kart aos oito anos de idade, em 2006.Na categoria ele venceu diversos campeonatos nacionais e internacionais. Em 2009 foi campeão do British Open, em 2010 venceu o Campeonato Nacional Super 1 e em 2012 ganhou o Campeonato Europeu CIK-FIA, entre outros.

A carreira nos monopostos começou em 2014, quando Russell estreou na Fórmula Renault 2.0. Alps pela Koiranen GP e foi o quarto colocado no campeonato.

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Russell na Fórmula Renault em 2014 – Imagem: Alexandre Guillaumot / DPPI

Nesse mesmo ano, o britânico competiu na BRDC Fórmula 4 e foi campeão pela Lanan Racing. Pelas conquistas em apenas um ano, George ganhou o Prêmio McLaren Autosport.

Já em 2015 ele deixou a Fórmula 4 e fez seu debut no Campeonato Europeu de Fórmula 3 FIA pela Carlin, equipe com motor Mercedes-AMG. No primeiro ano na categoria ele foi o quinto colocado. No ano seguinte ele mudou de equipe, e com a Hitech GP conquistou duas vitórias e ficou em terceiro no campeonato.

A ascensão dentro das categorias de monopostos levou Russell ao Programa Júnior de Fórmula 1 da Mercedes-AMG Petronas no início de 2017 e também à GP3 Series com a ART Grand Prix. Com quatro vitórias e mais três pódios, ele venceu o campeonato.

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George no carro da ART Grand Prix da GP3 Serries – Imagem: LAT Photograpic

Além de mais um título, Russell completou testes com a Mercedes e duas sessões de treinos livres da F1 com a Force India (atual Aston Martin).

Em 2018 Russell pulou para a Fórmula 2 e assim como na GP3 venceu o campeonato. Foram sete vitórias e mais quatro pódios, além de mais testes na F1 com a Mercedes e a Force India Ainda em outubro veio o anúncio de que ele estava seguindo para a Fórmula 1 com a Williams Racing.

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Russell na Williams de 2019 – Imagem: Fórmula 1

O rookie teve uma temporada difícil em 2019 com o carro da Williams sendo o mais lento do pelotão. Sem conquistar pontos, ele foi o 20º colocado no mundial de pilotos.

Já no ano seguinte, Russell conquistou seus primeiros pontos, mas não foi com a Williams. Devido à COVID-19, Lewis Hamilton não pode disputar o Grande Prêmio do Sakhir e George foi chamado para substituir o até então hexacampeão.

Na classificação para a corrida, Russell ficou atrás apenas de Valtteri Bottas (Mercedes) e no domingo largou em segundo. E logo na primeira curva assumiu a liderança da corrida. Mas um erro no pit stop custou à ele a primeira vitória, porém a nona colocação e a volta mais rápida garantiram três pontos.

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Russell substituiu Hamilton no GP do Sahkir 2020 – Imagem: Getty Images

Com um carro mais competitivo, o terceiro ano na Williams foi o mais marcante. George chegou ao Q2 em 15 ocasiões diferentes e ao Q3 quatro vezes. No GP da Hungria vieram os primeiros pontos com a equipe, quando ele foi o oitavo.

No polêmico GP da Bélgica de 2021, com uma excelente volta ele garantiu a segunda colocação no grid de largada. No domingo, depois da corrida ser cancelada com apenas duas voltas, George subiu ao pódio pela primeira vez na carreira, na segunda colocação.

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Russell no primeiro pódio com a Williams no GP da Bélgica 2021 – Imagem: Getty Images

Em setembro veio a confirmação mais esperada por ele e pelos fãs, George Russel seria o companheiro de Lewis Hamilton na Mercedes, a partir de 2022.

O britânico encerrou a temporada em 15º lugar, tendo marcado pontos nos GPs da Rússia e Itália.

E quem achou que o garoto se acanharia diante do sete vezes campeão mundial, errou feio. Russell teve desempenho acima do companheiro, subindo ao pódio oito vezes, seis vezes na terceira colocação, uma vez em segundo lugar e o pódio que marco o ano dele, a vitória no GP de São Paulo, ocasião na qual Hamilton foi o 2º colocado, e a dupla fez a primeira dobradinha junta. Em 2022 ele também conseguiu sua primeira pole position na classificação para a corrida na Hungria.

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Russell comemora primeira vitória na F1 – Imagem: Jiri Krenek

A expectativa para 2023 é que a Mercedes consiga entregar um carro mais consistente e competitivo, e assim Russell possa atingir marcas ainda maiores na Fórmula 1, e quem sabe garanta uma extensão de seu contrato com a equipe.

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