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Luta

Sinal de alerta ligado para Rodrigo Santana não ter o mesmo fim que outro “estagiário”

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Foto: Bruno Cantini/Atletico.
O
momento não é bom. Mudanças precisam ser feitas. O Atlético sofreu na tarde
deste domingo mais uma derrota no Campeonato Brasileiro, a quarta seguida. O algoz
dessa vez foi o Botafogo, 2 a 1 jogando no Rio de Janeiro.

A
exemplo de Thiago Larghi na temporada passada, Rodrigo Santana tem o seu pior
momento comandando a equipe justamente após a parada no meio do ano para uma
competição de seleções. A intertemporada não fez bem ao Galo, pelo menos no
Brasileirão. São 9 jogos desde então, com 4 derrotas, 2 empates e 3 vitórias,
apenas 11 pontos conquistados em 27 disputados. Aproveitamento baixo para quem
iniciou o campeonato fazendo frente aos grandes favoritos ao título. No momento
até a disputa pelo G6 está ficando mais dura do que o planejado.

O mau
momento alvinegro passa muito pela péssima fase dos nossos atacantes. A equipe
até vem atuando bem, criando diversas oportunidades, mas o show de erros na
hora de definir as jogadas acaba sendo crucial para que o resultado positivo não
apareça. O Atlético finalizou 65 vezes ao gol adversário nas últimas 4 partidas
pelo nacional, e apenas Franco Di Santo conseguiu balançar as redes na tarde
ensolarada no Nilton Santos. Chará em péssima fase não se justifica mais no
time titular apenas por ser importante taticamente. Todo o elenco já entendeu
como a banda toca com Santana, então a compactação e obediência tática qualquer
outro jogador no grupo pode fazer também. Precisamos de alguém que possa
contribuir agora no último terço do campo, na hora de definir as jogadas. Somente
neste último jogo, Chará perdeu 3 claras chances de marcar. Ricardo Oliveira,
mesmo atuando menos tempo devido a expulsão de Igor Rabello ainda no primeiro
tempo, perdeu a única oportunidade que teve livre de marcação, furando
bisonhamente de frente para o goleiro Diego Cavalieri, que já havia feito ótima
defesa em uma cabeçada também do camisa 9 atleticano.

Rodrigo
Santana é inteligente, porém não pode ficar refém em suas convicções. Precisa agir
mais rápido buscar soluções simples dentro do nosso grupo que tem sim condições
de apresentar resultados melhores em campo. As atuações até são satisfatórias
até certo ponto, porém quando o placar não aparece fica claro que tem algo
errado. E é bom ele usar bem essa semana livre de jogos para arrumar o time,
pois além desse problema ofensivo ganhamos outra preocupação para os próximos
jogos: Jair saiu sentindo a coxa, deve ser reavaliado e possivelmente desfalca
o time na semifinal da Copa Sul-americana contra o Colón. Em seu lugar ontem
entrou Zé Welison, que eu já defendi muito, mas que na partida contra os
cariocas, foi desastroso. Logo que entrou errou um passe que culminou em uma
falta de Rever gerando amarelo ao capitão. No lance seguinte, outro erro do
volante, Igor Rabello foi obrigado a fazer a falta e mais um amarelado. Na cobrança,
bola no braço do zagueiro galã, pênalti assinalado e segundo amarelo para Igor,
seguido de vermelho. Com um a menos, já perdendo o jogo, ficou muito complicado
buscar alguma sorte melhor. Nossa esperança fica por conta de Martinez voltando
da seleção e aproveitando a chance que lhe caiu dos céus para que alcancemos a
final da Sula e seguimos na luta pelo título para salvar o ano.

Duas
observações positivas do jogo de ontem. A estreia segura do goleiro Wilson, que
fez boas defesas e não teve culpa nos gols sofridos. E o argentino Di Santo que
fez o seu primeiro gol com a camisa alvinegra em lance típico de centroavante
dentro da pequena área. Uma possível alternativa para mudar o panorama do
ataque ineficaz do Galo nas próximas partidas. O Galo enfrenta no domingo às
11hrs o Internacional no Horto, e depois viaja para a Argentina para enfrentar
o Colón na quinta, as 21:30 abrindo a disputa pela vaga na final do segundo
torneio mais importante da América do Sul.

FICHA
TÉCNICA

BOTAFOGO 2 X 1 ATLÉTICO-MG

Local:
Nilton Santos, Rio de Janeiro (RJ).


Árbitro: Braulio da Silva Machado (Fifa/SC).
Auxiliares: Kleber Lucio
Gil (Fifa/SC) e Henrique Neu Ribeiro (SC).

VAR: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS).

Público/Renda: 10.678
pagantes/R$ 213.474,00.

Cartão amarelo: Carli,
Fernando, Marcelo e Luiz Fernando (BOT), Rever e Igor Rabello e Fábio Santos
(CAM).

Cartão vermelho: Igor Rabello
(CAM).

GOLS: Diego
Souza, 44’, 1ºT (1-0); Alex Santana, 20’/2ºT (2-0); Di Santo, 47’/2ºT (2-1).

BOTAFOGO: Diego
Cavalieri; Fernando (Gustavo Bochecha), Carli, Marcelo e Gilson; Cícero, João
Paulo (Leo Valencia), Alex Santana e Marcinho; Luiz Fernando e Diego Souza
(Vinícius Tanque). 
Técnico: Eduardo Barroca.


ATLÉTICO-MG: Wilson; Patric,
Réver, Igor Rabello e Fábio Santos; Jair (José Welison), Elias, Vinícius e
Cazares; Chará (Di Santo) e Ricardo Oliveira (Leonardo Silva). 
Técnico: Rodrigo Santana.

Rodrigo Ricoy Santiago
Twitter: @dih_ricoy
Insta: @ricoy.dih

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