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Fórmula E

Oliver Rowland: “Estar na posição que estamos é uma grata surpresa”

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A 10ª temporada da Fórmula E teve até aqui sete corridas, vencidas por seis pilotos diferentes. E se tinha um piloto que nem ele mesmo apostaria em estar na posição que está, esse é Oliver Rowland. O britânico da Nissan, é o atual terceiro colocado no campeonato, com 80 pontos. Apenas nove pontos atrás do segundo e primeiro colocados, Jake Dennis (Andretti) e Pascal Werhlein (Porsche), ambos com 89 pontos.

“Eu esperava ser competitivo, mas ainda estamos reconstruindo a equipe, que era nosso objetivo. Construir ao longo desta temporada, para estar pronto para a próxima. Mas é uma grata surpresa, e algo que estou curtindo, ser a zebra. Acho que ninguém esperava que alguém fora da Porsche e da Jaguar pudesse brigar por vitórias”, disse Rowland.

A primeira vitória na temporada

Depois de chegar ao pódio em três etapas seguidas, Rowland herdou a vitória da Corrida 1 em Misano, na Itália. Na pista, a vitória foi de Antônio Felix da Costa, contudo o português foi desclassificado horas depois da bandeirada final. Assim, Oliver foi oficialmente o vencedor.

“Não é como você quer vencer, porque você quer subir no topo do pódio. Eu não acho que merecia vencer, porque na pista fui superado, mas o que vou levar são os pontos. Nós sabíamos pouco depois da corrida que algo não estava normal, e quando um carro fica tanto tempo no parque fechado após a corrida, não é algo bom. Então nós tínhamos uma ideia”, comentou.

A superação depois da trágica temporada 9

Além dos pontos, a vitória e o bom momento na atual temporada, mostram que Rowland de hoje está distante daquela que pediu para romper o contrato com a Mahindra na metade da temporada 9.

“Os últimos anos foram desafiadores no aspecto profissional e no mental. Ainda mais por ser em uma fase crítica da minha carreira, que eu sabia que ainda era jovem o suficiente, tinha a experiência necessária e eu sabia que era o momento de ser bem sucedido. Eu assumi os riscos de encerrar meu contrato e perder metade da temporada”, explicou.

“Estar no mix e performar consistentemente bem, é muito positivo. Faz tudo que aconteceu no ano passado valer a pena. Porque mentalmente foi muito difícil, mas trabalhei com um psicólogo esportivo nos últimos seis meses e conquistei novamente a confiança em mim mesmo e foquei no trabalho à minha frente”, relatou.

Apesar da vitória tardia na Corrida 1, na Corrida 2 a história foi diferente. Rowland liderava, quando na última volta, um problema técnico do carro o impediu de terminar a corrida.

A Fórmula E agora chega a Mônaco, para a oitava rodada e mais olhos estarão voltados para Oliver e a Nissan, mas ele disse que tem uma nova confiança em si mesmo.

“Minha confiança está em alta, o que é até estranho, até porque no começo do ano eu me criticava muito. Mas com todos acreditando, isso fortalece o piloto”, concluiu.

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