Mid Ohio é sua Alex Palou! O espanhol vence a terceira consecutiva.

Dobradinha da Chip Ganassi no Honda Indy 200 com Alex Palou e o maior vencedor de Mid Ohio, Scott Dixon.

Discípulo de Scott Dixon?

Companheiros de equipe com um feito raro em comum: o hexacampeão foi um dos únicos pilotos a conseguir implacar três vitórias seguidas na NTT IndyCar Series e agora o bastão foi passado para Alex Palou.

“Sei que podemos ter algumas boas corridas chegando agora, e ainda vamos tentar maximizar (pontos), fazer o melhor que pudermos e vencer quando pudermos”, disse o piloto da Honda número 10 da American Legion. “Então, sim, tente colocar (o carro) em cima.”

Palou abre vantagem no campeonato com 110 pontos, somando quatro vitórias em nove corridas e um P8 como pior resultado. Sendo assim, o único piloto do grid a estar no TOP10 em todas as etapas.

“Eu tinha um bom carro e boa estratégia, honestamente”, disse Palou. “Temos um carro muito rápido, (mas) sabíamos que precisávamos tentar algo diferente para os caras largarem na frente – é por isso que começamos com pneus primários. Correu tudo bem. A estratégia, os pit stops e nosso ritmo foram muito bons.”

A raposa mais famosa da IndyCar volta a jogar cartas na mesa. Dixon pulou para segundo no campeonato, com 267 pontos.

“Tudo é possível”, disse Dixon sobre a superação do déficit. “Como sempre vimos, você nunca está fora disso até que esteja fora dele. Então, vamos continuar nos esforçando ao máximo.

“Sei que empatamos (em pontos) com (Juan Pablo) Montoya em 2015, e pensamos que possivelmente estávamos fora disso (entrando na corrida final). Isso é o que é engraçado na Indycar Series e em toda a competição, mas você tem que dar crédito a eles, eles estão fazendo um baita trabalho.”

Primeiro e último

Colton Herta guiava o Honda Gainbridge com maestria até o último ciclo de paradas, onde o piloto #26 foi punido por excesso de velocidade.

Mais uma vez pole position e não vitorioso, voltando para casa com a 11° posição.

A princípio a corrida mostrou-se agitada com o acidente entre os suecos da IndyCar.

Marcus Ericsson travou rodas e levantou voo sob Rosenqvist; praticamente fim de prova para ambos.

Contudo, seguimos sem mais amarelas e sem a tão aguardada chuva.

Mas isso nunca foi ou será sinônimo de tédio! Durante as 80 voltas contemplamos disputas fervorosas.

Posição é posição

Disputa pelo primeiro lugar? Não dessa vez, Devlin Defrancesco engatou uma ultrapassagem pra cima do companheiro Romain Grosjean e nessa quase levou Newgarden, Veekay e Kirkwood junto.

Toda uma confusão de toques pelo décimo terceiro lugar. E esse é o espírito do automobilismo.

Os ciclos de paradas também geraram o grande entretenimento da vez.

Pato O’ward, largando em 25°, protagonizou a estratégia de três paradas.

Logo de cara Patrício ganhou 11 posições e também as perdeu no primeiro pit-stop, revelando que o mesmo gastou muito do seu push to pass.

Surpreendentemente, Pato manteu-se no meio do pelotão e o escalou diversas vezes, todavia ainda existia uma terceira parada a ser feita e seu resultado final foi um oitavo lugar, tendo conquistado por fim 17 posições.

Will Power, um dos grandes vencedores de Mid Ohio, terminou em terceiro. Christian Lundgaard seguiu firme entre os líderes e recebeu a bandeirada em quarto, já seu companheiro, Graham Rahal, e anteriormente P2, encerrou a prova em P7.

TOP10

1 – Alex Palou #10 (Chip Ganassi Racing)
2 – Scott Dixon #9 (Chip Ganassi Racing)
3 – Will Power #12 (Team Penske)
4 – Christian Lundgaard #45 (Rahal Latterman Lanigan Racing)
5 – Scott Mclaughlin #3 (Team Penske)
6 – David Malukas #18 (Dale Coyne Racing)
7 – Graham Rahal #15 (Rahal Latterman Lanigan Racing)
8 – Pato O’Ward #5 (Arrow Mclaren)
9 – Marcus Armstrong #11 (Chip Ganassi Racing)
10 – Alexander Rossi #7 (Arrow Mclaren)

A IndyCar retorna dia 16 de julho para o Honda Indy Toronto.