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Automobilismo

Há Equilíbrio nas equipes intermediárias da F1

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      Depois dos quatro primeiro dias da pré-temporada da F1 em 2019, uma coisa é certa: A “Fórmula 1 B” será bem mais equilibrada do que nos últimos anos, e com um número maior de equipes na disputa, já que o tridente Ferrari – Mercedes – Red Bull, está num patamar acima — e falarei sobre nos próximos dias.
    A Alfa Romeo que tornou a ser uma equipe na categoria, aparece como status de “Ferrari B”. E de fato, se mostra consistente e bem acertada para brigar com Kimi Raikkönen e Antônio Giovinazzi, no mínimo, pela quinta colocação geral de construtores. E brigará cabeça a cabeça com as equipes intermediárias, pelo quarto posto de construtores. Se Kimi e Tonho estiverem afim de disputar com afinco e mostrarem competitividade, irão pontuar muito na temporada.
 
Foto Sauber: Lluis Gene
 
    Na Renault se mostra com um carro confiável, mas, apesar de ter fechado a semana com o tempo mais rápido, ainda terá alguns problemas de velocidade. Não sou nenhum especialista motriz ou aerodinânico, mas não são três meses e um novo pacote aerodinâmico, que evoluem motores e chassi de um carro, principalmente um fórmula. Embora tenha um grande acertador de setups (Daniel Ricciardo), e um bom Nico Hulkemberg, a marca gaulesa terá um carro equilibrado, mas hoje, não é a favorita para ser “A melhor do resto”. Porém, há enorme potencial.
 
Foto Renault: Foto: Josep Lago/ AFP

 

    Mclaren — ALELUIA, Irmãos(ãs), não teve problemas crônicos, não teve quebras de motor e pôde efetuar long runs de forma a qual não era notada há uns quatro anos, somados a época de fase híbrida com motores Honda e o primeiro ano movida pela Renault. É incerto que a equipe de Woking seja a quarta força da F1 neste ano, mas a sensação que há evolução e consistência na ascendência da equipe inglesa, a ponto de dizermos que ela não será última ou penúltima equipe do grid, é clara. A tendência de um trabalho regular, linear e com bons pontos na temporada, por parte de Carlos Sainz Jr. e Lando Norris, é grande. Já que ambos se portaram bem durante a primeira parte de testes realizados, chegando a liderar um dos dias e sempre mostrando bom rítimo.
Foto MClaren: Joe Portlock / LAT Images

 

     Tão clara quanto a melhora da equipe captaneada por Zak Brown — até porque pior do que estava não tinha como ficar –, é a evolução da Toro Rosso. A expectativa sobre Alexander Albon e o líder do terceiro dia de atividades, Daniil Kviat, é no mínimo num patamar de positividade. Albon é um piloto de grande potencial para estar no grid da F1 por muitos anos, e Kviat demonstra estar recuperado dos dramas passados quando esteve recentemente dentro da categoria. O chassi da Toro Rosso é bom, mas lhe faltava um motor que permitisse maior velocidade e desenvolvimento. Após ser cobaia da Red Bull em 2018, com inúmeras trocas de peças e motores Honda, visando uma temporada seguinte melhor para ambas as esquadras patentiadas pela marca rubro taurina de energéticos, se mostra mais consistente e com velocidade. Deve estar em um patamar melhor e brigar por boas colocações também.

 

Foto STR : Lluis Gene/AFP
 
 

 

    Mas Haas e Racing Point entram nesse bololô? Devido aos problemas enfrentados pela equipe de Gene Haas, e o que os pilotos de ambas as equipes possuem, não creio que possam brigar num bom patamar de construtores. Kevin Magnussen, Lance Stroll,  Romain Grosjean e Sergio Perez, não são essa maravilha toda. Longe disso. E por quatro aspectos:
1- Mag é um piloto com desempenho à lá bomba-relógio, que constantemente explode.
2- Stroll está na F1 muito mais em função de seu$ podere$ familiare$, em e$pecial de $eu pai, Lawrence.
3- “Rorô Gro” é muito parecido com Magnussen, mas que pode do nada, proporcionar presepadas surreais.
4- “Scheco” Perez é um bom piloto. Mas de um tempo pra cá, oscila demais.
E o que o quarteto possui em comum? Não se mostram capacitados em levar suas equipes em pontuações elevadas durante o ano.
É ainda cedo para diagnosticar muitas outras coisas. Mas a pré – temporada da F1 mostra um equilíbrio maior do que em anos anteriores, salvo a Williams. Que mingua, agoniza, e paga micos atrás de micos, beirando em algumas situações o amadorismo e a incredulidade por tantas pataquadas, realizadas antes mesmo da temporada iniciar de forma oficial.
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