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Carômetro da F1: Kevin Magnussen

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Uma segunda chance na Haas

O dinamarquês Kevin Magnussen tem a Fórmula 1 na genética. Seu pai, Jan Magnussen, que correu na F1 como titular e como reserva. Kevin começou no kart, mas logo fez a mudança para a Fórmula Ford.

No primeiro ano na Fórmula Ford venceu o campeonato nacional dinamarquês e disputou outros cinco. Na temporada seguinte passou para a Fórmula Renault 2.0, onde foi vice-campeão da Copa Europa do Norte. Em 2010 Magnussen fez a transição para a Fórmula 3, e foi o terceiro colocado no campeonato alemão.

No ano seguinte ele disputou a Fórmula 3 inglesa, e foi vice-campeão. E em 2012, ele optou por competir na Fórmula Renault 3.5 Series, mas acabou o ano em sétimo.

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Magnussen na Fórmula Renaltu 3.5 – Imagem: Eurosport

Desde 2010, Kevin fazia parte do Programa de Jovens Pilotos da McLaren e em 2014 foi escolhido para ser titular na Fórmula 1 ao lado de Jenson Button. E na corrida de estreia, o Grande Prêmio da Austrália, o dinamarquês conquistou os primeiros pontos e o primeiro pódio na categoria. Com a desclassificação do Daniel Ricciardo, Magnussen foi promovido ao segundo lugar na prova.

Porém não foi o suficiente para renovação como titular, a equipe estava trazendo Fernando Alonso e Kevin ficou como reserva em 2015. Em outubro ele acabou sendo demitido pela McLaren, mas foi contratado pela Renault em 2016.

A parceria com a equipe francesa não teve sucesso e em novembro de 2016 a Haas anunciou a contratação do dinamarquês. Ele seria companheiro de Romain Grosjean na equipe.

Kevin durante o TL2 do GP da Malásia de 2017 – Imagem: Internet

Em 2018, Magnussen fez a volta mais rápida do GP de Singapura, a primeira de um piloto dinamarquês e também a primeira da Haas.

A dupla da Haas causou várias polêmicas e eram ferozes competidores entre si, o que desgastou a relação entre eles e também com a equipe. Em outubro de 2020, a norte americana anunciou o fim do contrato com os dois pilotos, que seriam substituídos por uma dupla jovem, Mick Schumacher e Nikita Mazepin.

Fora da F1, em 2021 Kevin competiu na IMSA pela Chip Ganassi, pilotando o Cadillac número 1. Ele foi pole na etapa de Detroit e esteve no pódio cinco vezes, uma delas em primeiro lugar.

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Magnussen comemora pole em Detroit – Imagem: IMSA

Em 2022 veio a segunda chance na Fórmula 1. A Haas encerrou o contrato de Mazepin e optou por trazer de volta um velho conhecido, e com um contrato para múltiplos anos.

Com a maturidade adquirida em outra categoria, Magnussen teve uma temporada regular, e parecia mais focado em correr, do que brigar com o companheiro de equipe. O auge de 2022 foi a pole conquista na classificação para a corrida Sprint do GP de São Paulo. Ele acabou a sprint em oitavo, porém na corrida teve uma colisão com Daniel Ricciardo e teve que abandonar.

Magnussen e a equipe Haas comemoram a pole em São Paulo – Imagem: Haas

Apesar de estar sempre no pelotão do meio, Kevin marcou 25 dos 37 pontos da Haas em 2022.

Para a temporada 2023, Magnussen terá ao seu lado Nico Hulkenberg e os dois tem a missão de buscar mais consistência e mais pontos.

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