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Futebol

Pós Jogo: GALO x América

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GALO - pós jogo

Tudo normallll em Minas!

Em primeiro lugar, um excelente dia aos finalistas do Campeonato Mineiro 2020! Tudo mais que normal em Minas: GALO novamente na final (14a participação seguida), eliminando o mequinha de novo (última derrota para o micróbio verde foi no jogo de ida da final de 2016)… 

Enfim: como diria a música, “Tudo está no seu lugar/ Graças a Deus/ Graças a Deus…” 

Só para ilustrar a situação do futebol em MG: Se por um lado o GALO vai muito bem obrigado, por outro lado tem time aí que pra não passar vergonha “abriu mão de disputar a final do ‘Troféu Inconfidência e o Uberlândia foi declarado campeão”. O que é pior? Ser campeão dessa vergonha, ou vice? Difícil questão…

Enfim, bora falar do jogo do GALO, que é o que interessa. Afinal, AQUI É GALO! Segue o fio aí e boa leitura!

Sampaoli: Inovou ou “pardalzou”?

A priori, vamos comentar sobre algo que ocorreu antes do jogo. Sai a escalação, e todo mundo viu um GALO com 3 zagueiros escalados – um deles Gabriel, que acabava de ser liberado do DM – , e sem um lateral direito de ofício. Guga não estava disponível. Ok, está acertando as coisas para ir para o Spartak. Mas Mailton – reserva imediato desde sempre – e Mariano, que chegou essa semana e já está regularizado no BID, podiam jogar tranquilamente.

Além disso, Jair no banco, mesmo após excelente atuação no jogo de ida. Em seu lugar, Sampaoli colocou Alan Franco.

A galera ficou doida nas redes sociais, assim como nos grupos de whatsapp. Ninguém entendia nada! Até o Lisca  – técnico do América – não entendeu… disse que estava doido pra jogar contra uma equipe “normal” novamente, dadas as mudanças a cada jogo provocadas pelo argentino.

Papo Reto – O que penso sobre a manobra do Sampa

Minha opinião sobre o fato: o GALO tem um time forte? Sim. Mas que ainda precisa ser bastante testado em termos de esquemas, situações de jogo, imprevistos, etc. . E sinceramente? Hora de testar é justamente nos estaduais. Não dá pra “fazer graça” no Brasileiro! Daí o técnico ter buscado esse time para começar o jogo. Senão, vejamos: e se acontece com um lateral o que aconteceu conosco ano passado com a posição de goleiro, quando ficamos só com um? De repente um é expulso e outro lesiona… e você não sabe se pode realmente contar com algum outro jogador para fazer a função. Aí vai “testar” em cima da hora? Muito melhor fazer isso em um jogo onde o time está em vantagem, e o adversário vai ter de partir pra cima, não?

Enfim, se tinha um momento, era agora. Ao mesmo tempo, alguém pode dizer que o caso de Jair não se justifica, pois voltou há pouco tempo, e precisava de ritmo… não, não é o caso.

Realmente, Jair retornou de lesão tem pouco tempo. Em contrapartida, Alan Franco foi CONTRATADO há pouquíssimo  tempo. E jogou pouco. Até porque, foi expulso contra a Patrocinense. Dessa forma, que se dê rodagem ao rapaz. Até porque, Jair já é entrosado com o grupo, “está em casa”. Alan Franco ainda está “tateando”, se entrosando aos poucos. Por isso, totalmente natural a meu ver as entradas dos dois – ainda que não tenham surtido o efeito desejado, como veremos à frente.

As explicações de Sampaoli sobre as mudanças

O técnico, em entrevista após o jogo explicou o porque realizou as mudanças que causaram espanto a todo mundo. Disse ele:

“Às vezes jogaremos com três (na defesa), às vezes com quatro. Depende muito do rival, depende muito de cada partida. Individualmente, saiu Guga da equipe (em negociação com o Spartak), tivemos que recorrer. Mariano teve só um treinamento, chegou muito tarde. Com essa realidade, optamos por jogar com três zagueiros”

E complementou:

“Jogando Gabriel, que é um zagueiro na lateral, precisávamos de um volante com muito mais dinâmica que o Jair. Por isso jogou Franco”.

Some-se às declarações do argentino algumas das coisas pontuadas por este colunista (necessidade de testes neste momento, rodagem de jogadores, saber com quem pode contar e se em mais de uma posição, etc.), e está explicado. “Ah, mas se perdesse, todo mundo cairia de pau…”. Sem dúvida. Contudo, aí já é algo da cultura do futebol brasileiro. E não contratamos um dos melhores técnicos DO MUNDO para ligar pra miudezas. Ele vai fazer o trabalho DELE, sem se deixar levar por pressão. Além de competência, tem personalidade forte e segura a onda tranquilamente. E precisamos de um comandante assim há tempos. Pois bem, agora temos. Sendo assim, vamos deixar o cara trabalhar. Beleza?

O Jogo

O jogo começou já quente. Como era de se esperar, o América partiu pra cima. No momento em que o cronômetro marcava apenas 1 minuto de jogo, a 1a polêmica: em ataque rápido, o jogador do América passou pela zaga alvinegra e foi para com falta por Junior Alonso, que levou o amarelo. Os jogadores e o banco do time adversário se revoltaram e pediam a expulsão do zagueiro. Como não havia público, podia se ouvir os jogadores reclamando com o juiz “era o último homem!” … essa é uma confusão que acontece muito: a REGRA do futebol não fala em “último homem” para casos de expulsão. O que diz é que deverá ser expulso se for o caso de uma “situação clara e manifesta de gol”, e ocorrer a falta. E não foi o caso. Sendo assim, aplicação correta do amarelo pelo juiz.

Houve equilíbrio no 1o tempo, apesar do GALO ter bem mais posse de bola e ter controado a partida. Keno chutou fraco 2 vezes para fácil defesa do goleiro americano, e Arana mandou por cima em outra oportunidade.

No entanto, a melhor chance de gol foi do América: no fim do 1o tempo, Matheusinho mandou uma bomba em direção ao gol atleticano, exigindo uma grande defesa de Rafael.

Ao fim e ao cabo, a primeira etapa terminou mesmo no 0x0.

2o Tempo: Capitão de cabeça, Marrony em lance “mágico”, e ‘SavaLISO’ levam o GALO à final! 

Parte 1 – Gol na RAÇA do Capita!!!

Inicialmente, pensava-se que os treinadores já viriam com mudanças para a 2a etapa, posto que o jogo não agradou ninguém em sua primeira metade. No entanto, surpreendentemente os times vieram com as mesmas formações.

Recomeçando o jogo, uma chance pra cada lado; Keno para o GALO, e Ademir para o coelho. Ponto para os goleiros.

Até que aos 10 minutos, Savarino cobrou escanteio pela esquerda e o capitão RÉVER meteu de cabeça para o fundo do gol de Airton! GALO 1×0 !!!

Mudanças

A partir do gol, começaram as mudanças: no mequinha, entraram Léo Passos, Diego Ferreira e Rickson, nos lugares de Ademir, Leandro Silva e Flávio, respectivamente. Já no GALO, Mariano pôde enfim reestreiar, entrando no lugar de Réver, que se contundiu no lance do gol. Assim, Gabriel voltou à zaga, sua posição de origem. Também entraram Jair e Marquinhos, nos lugares de Alan Franco e Keno.

Observação:

Mais à frente no jogo, ainda entraram Neto Berola e Vitão, nos lugares de Felipe Augusto e Matheusinho (América). Concomitantemente, entraram Hyoran e Igor Rabello, nos lugares de Marrony e Gabriel (Atlético). No entanto, foram mexidas com a partida já decidida. À exceção de Rabello, estes outros todos entraram com o GALO já vencendo por 2×0. Rabello entrou com o placar já definido. Sendo assim, não fazia muita diferença. Em outras palavras: foram mexidas mais para dar ritmo/testar jogadores mesmo.

Voltando ao que interessa…

O mequinha partiu pra cima, já que precisava de 2 gols para classificar. Pelo jeito esqueceram que o “EU ACREDITO” é Atleticano… e nem torcida pra isso eles tem! Daí, o inevitável aconteceu…

Parte 2 – PINTURA de Marrony!!!!!!!!!!!!!!

Em um contra-ataque espetacular – com direito a lançamento  de Savarino nas costas da defesa americana – , o lance mais bonito da partida, aos 27 minutos: após receber de Savarino, Marrony parte para cima, e ao chegar à área o goleiro já estava em sua frente. Por consequência disso, ele recua com a bola, olha para o gol (o goleiro ainda estava adiantado) e manda por cobertura, fazendo um GOLAÇO!!! Aliás, segundo o “dicionário Atleticanês”, um GALAÇO!!! O lance foi tão indefensável, que o zagueiro ainda tenta ir de cabeça na bola para tirar, mas ela entrou tão rente ao ângulo, que não tinha como! Gol de PLACA! GALO 2×0  e fatura liquidada!

Parte 3 – SavaLISO “fecha o caixão” americano, com direito a “participação especial” do goleirão!

Antes de mais nada, um comentário: se tem UM mérito da passagem de Dudamel pelo GALO, foi trazer Savarino para o clube! Que jogador! Vertical, ultra ofensivo, driblador nato… tanto que nas partidas contra o América, colocaram marcação DUPLA nele! O garoto é perigosíssimo! E merecia ser coroado com um gol, de tanto que infernizou a defesa adversária… e o gol veio!

Aos 40 minutos, com o América já “mais perdido que pijama em lua de mel” em campo, o GALO foi entrando na defesa adversária como quis. Então Nathan viu Savarino entrando, e deu o passe . O Venezuelano chutou por baixo do goleiro Airton, que ficou com as penas do frango na mão. Enfim, é aquele negócio né…? “Todo mundo é Atleticano”! Até o goleiro dos caras! E depois o Salum ainda reclama…

Pra não dizer que não falei do choro…

Enfim, nem ia comentar a repeito, uma vez que teve vexame de um dirigente do coelho “chorando pitanga” na imprensa e nas redes sociais… mas vamos lá!

Sobre a expulsão do Junior Alonso, comentei no início do post. Esse tá zerado.

Por fim, sobre o “pênalti” do Réver: a bola bate NO PEITO do zagueiro, e depois no braço. Em primeiro lugar, até onde sei AINDA NÃO reformaram a regra do futebol. Se bater no peito e DEPOIS no braço, NÃO É PÊNALTI! A menos que o jogador, intencionalmente, estique o braço em direção à bola. Mas aí também é demais, né? E não foi esse o caso nem de longe! Logo após bater no peito, Réver está com o braço em posição natural . Ou seja, não há mudança de direção, nem nada que mostre a intenção de levar a mão à bola – , e a bola bate no braço.

Resumindo, é o tipo do caso que para não encostar, só se “cortassem o braço” do capita fora. Posto que tal coisa seria impossível, encostou. Todavia, não foi pênalti.  Como dizemos em Minas: “Tá bão agora? Explicadim? Então num enche o saco e num chora, sô!”. Enfim, segue o jogo. Cansou esse assunto.

Bora para as informações gerais do jogo? Segura aí!

AMÉRICA 0 X 3 ATLÉTICO
América
Airton; Leandro Silva (Diego Ferreira, aos 15/2ºT), Messias, Eduardo Bauermann e João Paulo; Flávio (Rickson, aos 22/2ºT), Juninho e Alê; Matheusinho (Vitão, aos 33/2ºT), Ademir (Léo Passos, aos 15/2ºT) e Felipe Augusto (Neto Berola, aos 33/2ºT)
Técnico: Lisca
Atlético
Rafael; Gabriel (Igor Rabello, aos 41/2ºT), Réver (Mariano, aos 18/2ºT), Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Alan Franco (Jair, aos 18/2ºT) e Nathan; Savarino, Keno (Marquinhos, aos 18/2ºT) e Marrony (Hyoran, aos 33/2ºT)

Técnico: Jorge Sampaoli

Gols: Réver, aos 10/2ºT; Marrony, aos 27/2ºT; Savarino, aos 40/2ºT
Cartões amarelos: João Paulo (24/1ºT); Juninho (17/2ºT) (América); Junior Alonso (1/1ºT) (Atlético)

Motivo: jogo de volta da semifinal do Campeonato Mineiro
Data e horário: quarta-feira, 5 de agosto de 2020, às 21h30 (de Brasília)

Local: Independência, em Belo Horizonte

Árbitro: Felipe Fernandes de Lima
Assistentes: Celso Luiz da Silva e Pablo Almeida Costa
VAR: Igor Júnio Benevenuto de Oliveira

Passando a régua por hoje

Enfim, nosso GALO agora está nas finais e esse fim de semana já tem estreia no BR/20!  E sim, teremos textos aqui!!! Então, Curtiram o texto? Então comentem, compartilhem, deem sugestões…lembrem-se: esse trabalho é para vocês! Rigorosamente falando, não há sentido na existência do site se não for seus leitores! Então, nos ajudem a criar sempre um conteúdo com a melhor qualidade possível. Afinal, é nosso maior objetivo! Por isso, contamos com a sua participação! Grande abraço a todas e todos!

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