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Automobilismo

Extreme H, o primeiro campeonato mundial de automobilismo movido a hidrogênio, terá início em 2025

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A Federação Internacional do Automóvel (FIA), o Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA e o Extreme H, o primeiro campeonato mundial de automobilismo off-road movido a hidrogênio, que terá início em 2025, anunciaram hoje planos para estabelecer um Grupo de Trabalho conjunto sobre o Hidrogênio.

O grupo, composto por representantes das três organizações, incluindo Mark Grain – diretor técnico da Extreme E que está liderando a transição da série para a Extreme H -, Pat Symonds, diretor técnico da F1 e Nikolas Tombazis, diretor de monopostos da FIA, reunirá a sua experiência em uma aliança estratégica para avaliar desenvolvimentos e aplicações potenciais do hidrogénio no esporte motorizado e na mobilidade em geral.

O objetivo do Grupo de Trabalho sobre Hidrogênio com a participação da Fórmula 1, da FIA e da Extreme H é monitorar os progressos alcançados e o desenvolvimento da tecnologia de hidrogênio – tanto para as células de combustível quanto para os sistemas de bateria que serão usados nos chassis de corrida da primeira geração de carros da Extreme H –, assim como o uso da tecnologia de hidrogénio na infra-estrutura, transporte, carregamento, armazenamento e gestão do local da corrida, além de suas implicações em termos de segurança.

A Extreme E, que estreou em 2021, já se consolidou como líder em tecnologias sustentáveis, com um formato único que combina corridas off-road em SUVs elétricos, a formação obrigatória de duplas de pilotos com igualdade de gênero em cada equipe, e a missão de destacar questões relacionadas às mudanças climáticas e ao impacto ambiental. Em março de 2022, a categoria anunciou seus planos de transição para tornar-se a primeira série de corridas movida a hidrogênio – a Extreme H – a partir da temporada 2025.

O desenvolvimento da primeira série Extreme H já está em andamento, e o plano é lançar um protótipo de chassis movido a hidrogênio em parceria com a Spark e realizar um primeiro shakedown a toda a velocidade no final deste ano, antes de iniciar um programa de testes mais abrangente no início de 2024.
Juntamente com a FIA, a Extreme E acordou um caminho para que a série de hidrogênio Extreme H inicie seu processo de reconhecimento como um Campeonato FIA desde a sua temporada inaugural em 2025, com a intenção de oficializar seu status de Campeonato Mundial a partir de 2026. Este plano de ação para alcançar o estatuto de Campeonato Mundial, que dependerá das respectivas aprovações por parte do Conselho Mundial de Esporte Motorizado da FIA, demonstra a evolução da série desde o seu início em 2021 e é uma forte declaração de intenções para o seu crescimento rumo a um futuro movido a hidrogênio.

Como regulador técnico e autoridade esportiva do campeonato Extreme E, a FIA será responsável por todos os regulamentos técnicos, esportivos e de segurança da competição.

Já existem muitas interseções, assim como espaços de cooperação, na aliança entre a F1 e a Extreme E: três das equipes da Extreme E são de propriedade dos campeões mundiais de F1 Sir Lewis Hamilton, Nico Rosberg e Jenson Button, e a McLaren Racing tem equipes tanto na Extreme E como na Fórmula E. As duas organizações estão alinhadas no seu compromisso com o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, a conscientização sobre as mudanças climáticas e o impacto da ação humana, bem como o aumento da diversidade no esporte motorizado.

Mark Grain, diretor técnico da Extreme E, disse: “É um privilégio trabalhar ao lado da Fórmula 1 e da FIA para continuar desenvolvendo a nossa primeira proposta mundial de corrida a hidrogênio. A nossa transição para a Extreme H nos torna pioneiros, e seremos os primeiros a testar a tecnologia do hidrogênio no esporte motorizado – não apenas em nossos carros de corrida, mas também nos transportes, infraestrutura, processos de reabastecimento e regulamentos de segurança. É uma iniciativa inovadora e esperamos colaborar com a Fórmula 1 e Pat [Symonds], tanto técnica como operacionalmente, à medida que continuarmos a desenvolver novas tecnologias e quebrar fronteiras em nome do esporte motorizado, com o hidrogênio na vanguarda”.

Nikolas Tombazis, diretor de monopostos da FIA, afirmou: “Como órgão dirigente do Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA e do próximo Campeonato FIA Extreme H em 2025, damos as boas-vindas a esta colaboração. O departamento técnico da FIA tem experiência e conhecimento na área da tecnologia de hidrogênio, e iremos tra

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