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Destaques na pré-temporada da Fórmula 2

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A Fórmula 2 começará a ter sua história escrita nos mesmos dias que a Fórmula 1: de 29 de fevereiro a 2 de março. Mas, ao contrário da principal categoria do automobilismo mundial, os trabalhos na F2 já foram abertos e tivemos carros na pista. Como toda pré-temporada, devemos olhar com cautela para resultados e performances, porém, alguns fatos chamaram atenção nos testes no Bahrein.

Quem liderou os testes? Zane Maloney, piloto barbadiano da Rodin com ligações com a Sauber. O jovem de 20 anos sentou a bota no pedal da direita, cravou a marca de 1min42seg468 e fez o melhor tempo. O segundo colocado foi Jak Crawford, da DAMS Lucas Oil, e Ritomo Miyata – companheiro de Maloney na Rodin – fecharam o top 3 de tempos marcados.

Temos dois brasileiros no grid da F2, ambos em situações da carreira totalmente diferentes. Enzo Fittipaldi vai para a sua quarta temporada na categoria. É o momento crucial para tentar provas nas pistas que merece um lugar ao sol no andar de cima da F1. É agora ou nunca, dirá o outro. E é mesmo. Não há muita margem para erros ou algo do tipo, pois experiência na F2 não falta.

“Foi incrível poder pilotar o novo carro da F2. Nós adquirimos muita experiência com ele, andamos entre os mais rápidos em várias sessões e o mais importante foi acumular quilometragem e poder ver a confiabilidade do carro. Estamos em um bom caminho para o início da temporada”, diz Enzo. Os bons predicados da sua máquina foram ressaltados, o que é bom e dá a sensação de coisa boa vindo por aí.

Já Gabriel Bortoleto fará a sua temporada de estreia na F2. Após uma temporada dos sonhos na F3 com o título e ótimas performances na bagagem, ele busca agora fazer um bom ano em sua nova categoria. Guiará um dos carros da Invicta, antiga Virtuosi, que ficou em quinto lugar no campeonato de construtores da F2 no ano passado com 176 pontos.

“Estou feliz e realizado com o trabalho que conseguimos desenvolver aqui no Bahrein. Fizemos vários testes de corrida, simulação de classificação e acredito que foi bastante positivo. Foram meus primeiros treinos no carro novo, tudo muito interessante. Acho que estamos trabalhando na direção correta com o time e estou me dando melhor com todos os integrantes. Agradeço à equipe pela recepção e todo o trabalho que fez nesses dias, meus patrocinadores e aos fãs que acompanharam pelas redes sociais. Vamos voltar para a sede da equipe, analisar todos os dados e estou certo que chegaremos fortes e competitivos para a primeira etapa”, comentou o piloto de 19 anos.

Pois bem, a F2 costuma entregar corridas emocionantes, disputas agressivas e brigas por posições até a última volta. Sem falar que os carros são praticamente iguais – as diferenças estão nos ajustes feitos por cada equipe. Como disse, é o degrau mais próximo da F1, o sonho máximo de qualquer piloto. Vale a pena acompanhar a categoria. Para quem gosta de automobilismo e preza pela imprevisibilidade, eis o lugar certo.

 

Foto: Divulgação / James Gasperotti | KTF Sports

 

 

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