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Penalizações marcam a qualificação da Etapa 4 em Monte Carlo na Fórmula 3

Publicado:

em

Monte Carlo
Foto: Getty Imagens / Fórmula 3

Desclassificação, perda de posições no grid e exclusão de tempo de volta alteram o cenário da corrida

A qualificação da Etapa 4 da Fórmula 3, realizada em Monte Carlo, foi marcada por uma série de penalizações que impactaram significativamente o grid para as corridas sprint e principal. O episódio mais severo envolveu Nicola Lacorte, piloto da DAMS Lucas Oil, que acabou sendo desclassificado da sessão após infringir duas regras importantes do regulamento esportivo.

Durante a sessão classificatória, Lacorte saiu da pista na Curva 1 e, para retornar, recebeu assistência externa dos fiscais de pista, prática proibida pelo Artigo 31.4 do Regulamento Esportivo da FIA F3. Após o incidente, os comissários ouviram o piloto, o representante da equipe e analisaram imagens e dados de cronometragem, confirmando que o carro 29 voltou à pista com ajuda física, caracterizando a infração. Além disso, Lacorte ainda violou o Apêndice H, Artigo 2.5.4 1d) do Código Esportivo Internacional da FIA ao retornar à sessão depois de ter recebido bandeira preta. Por conta disso, todos os tempos de volta obtidos após a sinalização foram excluídos, e ele perdeu sua posição na classificação. Apesar da desclassificação, a direção de prova autorizou o piloto a participar das corridas do fim de semana, mas largando da última posição.

Outra penalização relevante foi aplicada a Rafael Câmara, da equipe TRIDENT. O brasileiro recebeu uma punição de três posições no grid após ser constatado que ele não respeitou o tempo delta mínimo sob bandeira vermelha, conforme prevê o Artigo 31.9 do regulamento. A infração comprometeu sua posição de largada tanto para a prova Sprint quanto para a corrida principal, com a penalização sendo aplicada em ambas.

Por fim, Brando Badoer, piloto da PREMA Racing, também foi punido após causar a interrupção da sessão no Grupo B da qualificação. O italiano bateu na barreira da Curva 1, provocando a exibição da bandeira vermelha. Após revisão das imagens e oitiva do piloto e de representantes da equipe, os comissários determinaram que Badoer foi o único responsável pela paralisação, violando o Artigo 33.5 do regulamento esportivo. Como penalização, o piloto perdeu seu melhor tempo de volta, que inicialmente lhe garantira o 12º lugar no grupo. Com a exclusão, ele caiu para a 13ª posição, promovendo todos os pilotos que estavam atrás uma colocação acima.

Essas penalizações alteraram significativamente o panorama do grid para as corridas de Monte Carlo, adicionando um novo elemento estratégico e desafiador para os pilotos que buscam recuperar posições e manter-se vivos na disputa pelo campeonato da Fórmula 3.

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