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Futebol

O que está acontecendo no Galo afinal?

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O Atlético versão 2019
é um time curioso… às vezes, como seu torcedor, parece ser “bipolar”! De
eliminado na libertadores – com direito a vexames -, de derrotado na final do
mineiro (ok, para o VAR, mas perdeu, e não vinha jogando bem, convenhamos), a
4º colocado no campeonato brasileiro, com 75% de aproveitamento; 3 vitórias em
4 jogos, 3 vitórias por 2×1, com direito a gols no final das partidas em 2
jogos FORA de casa em 2 partidas seguidas (espera um pouquinho:  nos acostumamos a LEVAR gols no fim das
partidas, não a fazê-los; sensação estranha, né?)… de “brinde”, ainda tivemos
mais uma vitória por 2×1 FORA de casa, na despedida da Libertadores. De resto, apenas
1 derrota para o melhor time do Brasil atualmente, mesmo assim jogando de igual
pra igual; e ontem, fazendo o mesmo com o “time sensação” no momento, o Santos
de Sampaoli no Independência, no empate em 0x0 pela Copa do Brasil.  Afinal, o que está acontecendo?

Antes de mais nada,
adianto que não me iludo: não acho que vamos brigar por título, e se uma vaga
na libertadores vier, será um lucro absurdo! Até temos um time titular
interessante, mas não temos ELENCO! E uma competição de regularidade necessita,
antes de mais nada, de um elenco forte.

No entanto, a pergunta
que o título do texto faz cabe: afinal, o que aconteceu? Porque essa mudança de
uma hora para outra? Do nada, jogadores que não rendiam absolutamente nada
começam a jogar, a serem destaques, a ter vontade em campo em vez de apenas
serem “torcedores privilegiados em campo”, como aconteceu diversas vezes no
ano…

Na verdade, a resposta
não é tão difícil: saiu um técnico (Levir Culpi) que não tinha o grupo na mão;
com conceitos de futebol ultrapassados; que não conseguia dar um MÍNIMO de
padrão de jogo ao time; que não estuda/ pratica os conceitos do futebol
moderno, entre outros vários defeitos… e entrou outro (Rodrigo Santana), que
é exatamente o oposto: Rodrigo é da nova safra de treinadores brasileiros, e
por mais que seja técnico há apenas 8 anos, deu mostras de sua  capacidade quando dirigiu a URT por 2 anos e
levou o time do interior de Minas Gerais às semifinais do Campeonato Mineiro as
duas vezes. Era um time bem montado, bem treinado, com padrão definido, e que
causou muita dor de cabeça aos times da capital. O GALO então, após algum
tempo, o trouxe, e estava dirigindo o time Sub-20. Se observarmos bem, não fez
grandes mudanças, apenas não inventou. O time do Atlético hoje é compacto, não
se afoba, a defesa não sai desesperada deixando Victor sozinho, e a bola chega
à frente com um pouco mais de qualidade. “Ahh, mas ainda perdemos muitos
gols…”. Sim, no entanto estamos criando mais, e paramos de “morrer no 2º
tempo”, como sempre acontecia com o time de Levir – ainda não estamos com o
condicionamento físico ideal, mas antes, com 10,15 minutos o time já estava com
a língua de fora -. A questão dos gols perdidos é algo que ainda vai levar um
tempo. Assim como a bola aérea defensiva. Ainda assim, melhoramos muito em
alguns pontos. Antes, era um Deus nos acuda todo jogo, os adversários chegavam
toda hora com muita facilidade. Rodrigo conseguiu arrumar o meio para impedir
os “bombardeios” que vinham toda hora em nossa defesa, especialmente no 2º
tempo. Prova disso é como Elias subiu de produção, e até o então
contestadíssimo Fábio Santos (que realmente não vinha jogando NADA há muito
tempo) melhorou. No ataque, acabaram algumas “invenções”: Chará – que já vinha
evoluindo paulatinamente durante a temporada -, NÃO joga mais fora de posição,
como Levir o colocava direto: joga NA DELE, e ponto final! A não ser que uma
mudança se faça necessária, como no jogo contra o Ceará, já no 2º tempo, mas
não é mais “regra”; aí é um caso de necessidade. Está na dele, e rendendo muito
bem. Guga tem crescido a olhos vistos – tanto que acaba de ser convocado para a
seleção olímpica -. É um dos líderes em vários quesitos no brasileiro:
assistências, cruzamentos, entre outros. Claro, ainda tem o problema defensivo,
mas Levir não conseguia extrair nem mesmo sua capacidade ofensiva. Estava mal,
e já sendo queimado pela torcida. Geuvânio enfim virou titular, e tem sido um
dos destaques do time.

Significa que o time
mudou da “água pro vinho”? Que agora “ninguém segura”? Que “podemos sonhar”? De
jeito nenhum! Ainda temos muitos defeitos a corrigir. Mas é nítido que, se
nosso time não é nenhum “esquadrão”, nenhuma maravilha, também não é a porcaria
que “iria disputar pra não cair” como os mais pessimistas já previam. O ponto
que ainda precisa ser corrigido com maior urgência, em minha opinião, é a
pontaria, e o maior questionamento é a titularidade de Ricardo Oliveira:
entendo o que Rodrigo Santana quer dizer quando fala que o Pastor tem
contribuído muito com a marcação, tornando mais difícil a penetração do
adversário. Ok, é importante essa força defensiva com o centroavante sendo o
primeiro marcador. Só que Ricardo Oliveira tem perdido muitos gols. E aí não
tem como defender. O jovem Alerrandro, que viveu grande fase no Campeonato
Mineiro – ou mesmo Rafael Papagaio, que veio emprestado do Palmeiras – merecem
no mínimo serem testados adequadamente, para ver se não merecem uma chance. No
último jogo do GALO pela Libertadores mesmo, contra o Zamora, Alerrandro foi lá
e meteu 2! Seria interessante colocar o moleque com os titulares (já que nesse
jogo foi o time quase todo reserva), não?  Sem contar que “um banquinho faz bem” pra todo
mundo. Não mata ninguém. E Ricardo Oliveira já teve chances demais para
ficarmos dependendo do dia em que estará “iluminado”.

Acredito sinceramente
que o Atlético deveria manter Rodrigo Santana. Diferente de Larghi – que nunca
tinha dirigido um time de futebol, era analista de desempenho há anos -,
Rodrigo já é treinador, o grupo comprou sua idéia, o apóia, tem subido de
produção… e é um cara humilde. Já disse por exemplo que se o clube contratar
outro treinador, está à disposição para permanecer na comissão técnica, que
quer aprender. Esse tipo de profissional deve ser valorizado. Considerando o
trabalho realizado até agora, só pelos resultados do desempenho dos jogadores e
o padrão que começa a aparecer mesmo com pouco tempo de trabalho, creio que
deveria ser dada a chance. Temos visto bons profissionais aparecerem nos últimos
anos, quando realmente são BANCADOS pelas suas diretorias. Porque não o GALO
fazer o mesmo? E realmente acredito que possa dar certo.

#AQUIÉGALO #BORAGALÃO
#EUACREDITO #EFETIVAOSANTANADIRETORIA

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todas e todos,

Renato
Mello

Foto:
www.atletico.com.br


Por:
Renato Mello
Twitter:
@mellorenato
             @AtleticoVQTTV
             @vaiquetotevendo
             @ArqdoGalo
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