Equipes de Fórmula E: DS Penske

A DS Penske (antiga Dragon Racing) é uma equipe franco-americana que atualmente compete no mundial de Fórmula E da FIA. Foi formada pela fusão da marca francesa DS Automobiles e da equipe americana Penske Autosport (por favor não confundir com a Team Penske, a equipe da Indy). Na nona temporada, terminaram o campeonato de construtores em quinto lugar.

2014-15: Começo bem-sucedido

Para a temporada inaugural do Campeonato de Fórmula E, a equipe contrata o britânico Mike Conway e o belga Jérôme d’Ambrosio. No entanto, Conway não participaria da temporada, sendo substituído pelo espanhol Oriol Servià, que participou apenas das quatro primeiras corridas, apesar de ter pontuado em todas elas. Com a sua saída antes do Eprix de Miami, entra em seu lugar o francês Loïc Duval. Com a vitória de d’Ambrosio no Eprix de Berlim e os pódios de Duval em Berlim e Londres, a equipe termina a temporada com o vice-campeonato, com 171 pontos.

 

2015-16: Equipe cliente

Na segunda temporada as equipes ganham a liberdade de poderem desenvolver seus powertrains, no entanto a equipe americana decide contar com os powertrains da Venturi. Com a mesma dupla do ano anterior, a equipe apresenta uma ligeira queda de desempenho, mas ainda consegue uma vitória e um pódio, assim terminando o campeonato de construtores em quarto lugar, com 143 pontos.

2016-17: Equipe Fabricante 

Antes da temporada 2016-17, a Dragon fez um acordo com a empresa americana de desenvolvimento de carros elétricos Faraday Future para se tornar uma fabricante. Começando o ano com a mesma dupla (apenas em Paris Loïc foi substituído pelo britânico Mike Conway), a equipe teve uma temporada para esquecer. Sem muitos brilhos, a equipe acaba marcando 33 pontos, com isso fechando o ano em nono lugar.

2017-18: Final da era Gen1

Loïc Duval deixa a equipe, e em seu lugar entra o suíço Neel Jani para fazer dupla com d’Ambrosio. No entanto ele só participa das duas primeiras corridas da temporada, sendo substituído pelo argentino José Maria Lopez no restante da temporada. O time encerrou a Era GEN1 apenas com um pódio conquistado por Jérôme D’Ambrosio no eprix de Zurique, um 3º lugar e um nono lugar no campeonato de construtores, com 41 pontos.

2018-19: O começo da queda

Para a quinta temporada, a equipe traz como parceira a marca italiana de roupas e calçados respiráveis GEOX, se tornando a GEOX Dragon. d’Ambrosio deixa a equipe, e em seu lugar entra o alemão Maximilian Günther, até então reserva da equipe para fazer dupla com López. No entanto, antes do Eprix da Cidade do México, ele foi substituído pelo Brasileiro Felipe Nasr, voltando ao assento no Eprix de Roma. A equipe continuava a piorar, marcando apenas 23 pontos e fechando o ano em décimo lugar no mundial de construtores.

2019-20: Fornecimento de motores 

Além de ser uma equipe fabricante, a sexta temporada viu um novo desafio para a equipe americana: ela também seria fornecedora de motores para a Nio 333 Racing. Com essa mudança também vem uma nova escalação de pilotos composta por Brendon Hartley e Nico Müller. Hartley participa apenas das cinco primeiras corridas e acaba sendo substituído pelo brasileiro Sérgio Sette Câmara. O desempenho do time continua ruim, e com apenas dois pontos marcados durante o ano, o time amarga um décimo primeiro lugar no mundial de construtores.

2021: No fundo do Pelotão 

No sétimo ano, o time passou a se chamar Dragon Penske, e teve um início de temporada animador, quando Nico Mueller foi segundo colocado em Valencia, e com o desempenho do brasileiro Sérgio Sette Câmara nos treinos classificatórios e em eprix anteriores. Mas, internamente, o time passou por uma crise, demitiu alguns profissionais, e a atualização do carro foi um fiasco. Também houve uma substituição no meio da temporada, com Müller saindo e entrando em seu lugar o sueco Joel Eriksson pelo restante daquele ano. Com apenas 47 pontos, a equipe continua em último lugar no campeonato. 

2022: Downgrade 

Para a última temporada da Gen2, Sette Câmara continua com a equipe e faz dupla com o ex-F1 Antônio Giovinazzi. A temporada da equipe é uma das piores já vistas, e como tudo que está ruim, realmente pode piorar, o italiano se lesiona em Londres e perde a rodada final na Coréia do Sul, sendo substituído pelo argentino Sacha Fenestraz. Com apenas dois pontos marcados, a equipe termina em último lugar, de novo. 

2023: Nova era 

Com a crise financeira da Techeetah, que teve que se retirar do campeonato, a DS precisava de um novo parceiro, e a equipe norte-americana se tornou o alvo, nascendo dessa união a DS Penske. O time manteve as cores e a maioria da equipe técnica multicampeã da DS. 

Único bicampeão da história da categoria, títulos que foram conquistados pela antiga Techeetah, o francês Jean-Eric Vergne segue sendo o piloto de confiança da DS na categoria de carros elétricos. Ao seu lado, o belga Stoffel Vandoorne, campeão da oitava temporada e que chegava ao time para defender o título recém-conquistado.  

Último campeão do GEN1, e o primeiro campeão do GEN2, Jean-Eric Vergne teve até um início de temporada promissor. Voltou a vencer um eprix após 30 provas sem subir no degrau mais alto do pódio (vitória em Hyderabad), e na sequência conquistou um segundo lugar na Cidade do Cabo. 

Mas a boa fase não seguiu no restante da temporada. JEV até voltou ao pódio com um terceiro lugar na corrida 2 em Berlim, mas não voltou mais a lutar por vitória e com isso, sem chances de lutar pelo terceiro título mundial. 

Por sua vez, Vandoorne não conseguiu ter um desempenho semelhante ao do companheiro de equipe. Seu maior feito na temporada foi a pole position em São Paulo, mas não teve nenhuma chance de lutar por pódio durante o ano. 

Apesar da frustração de não ter lutado pelo título, a DS Penske pelo menos afastou a má fase que a equipe norte americana vinha acumulando nos últimos anos, terminando o mundial de equipes na quinta colocação com 163 pontos.