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Dakar

Skyler Howes se aproxima da liderança do Dakar 2025

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Howes
Foto: HRC

A disputa pela liderança da categoria motos no Rally Dakar 2025 está cada vez mais acirrada. Skyler Howes, piloto da equipe Monster Energy Honda HRC, se aproximou do líder Daniel Sanders, ficando a apenas 6 minutos e 51 segundos do australiano.

A terceira etapa da prova, realizada entre Bisha e Al Henakiyah, foi marcada por desafios como terreno pedregoso e navegação complexa. Apesar das dificuldades, os pilotos da Honda demonstraram grande desempenho. Ricky Brabec, atual campeão, terminou em quarto lugar, enquanto Tosha Schareina ficou em quinto.

Howes, que já liderou o Dakar em 2023, mostrou consistência e determinação ao longo da prova. O piloto norte-americano aproveitou os erros de alguns competidores e conseguiu reduzir a diferença para o líder.

A equipe Monster Energy Honda HRC tem trabalhado de forma estratégica para garantir o melhor desempenho de seus pilotos. A equipe técnica realiza ajustes nas motos e oferece suporte aos pilotos durante as etapas, buscando sempre encontrar o melhor setup para cada piloto e condição de prova.

A quarta etapa do Dakar será marcada pela maratona, onde os pilotos não terão o apoio de suas equipes. Essa será uma prova de resistência e estratégia, e os pilotos terão que lidar com os desafios da prova de forma autônoma.

A disputa pela liderança do Dakar 2025 promete ser emocionante até o final. Os pilotos da Honda estão determinados a levar o título para a equipe e para os Estados Unidos.

A equipe Monster Energy Honda HRC está confiante em suas chances de conquistar o título do Dakar 2025. Com pilotos talentosos e uma equipe experiente, a Honda busca continuar a tradição de sucesso na prova mais desafiadora do mundo.

Abre aspas

Pablo Quintanilla #7 – “A etapa foi bastante difícil, já que o terreno era bem acidentado e havia muitas pedras no começo. Os primeiros 120 km foram muito pedregosos e com trechos técnicos. Depois disso atravessamos uma zona de deserto mais aberto, para então encarar uma região arenosa, novamente com pedras. Foi complicado pilotar e eu gastei bastante energia tentando manter um bom ritmo. Não é meu tipo de terreno favorito e, por isso, acho que me saí bem. Fiz o meu melhor”.

Ricky Brabec #9 – “Estou feliz com minha pilotagem, a equipe e a moto. O estágio 48 Hour Chrono me fez perder um pouco de tempo, mas chegamos apenas à terceira etapa do rally. Ainda faltam muitos dias de prova e continuaremos nos esforçando até o fim. Estou me divertindo, gosto do rumo que as coisas estão tomando e a moto está funcionando muito bem. Agora temos pela frente a Maratona, que é mais um grande desafio, e não muito depois vem o dia de descanso”.

Skyler Howes #10 – “Os primeiros quilômetros foram insanos, muitas pedras, quase 100% pedras. É difícil navegar em um terreno assim e, por isso, é preciso manter a calma. Tive um problema e fiquei preso em meio a algumas pedras grandes e perdi algum tempo. Depois disso a navegação ficou ainda mais traiçoeira. Como choveu, os rastros dos demais pilotos desapareceram. Em seguida chegamos a uma região de caminhos arenosos com pedras. Consegui encontrar o rumo correto, acertar todos os waypoints e acredito que alguns pilotos se perderam um pouco ali. Foi uma etapa positiva para mim, estou realmente feliz com minha navegação. Não fiz um trabalho perfeito, mas foi um bom trabalho e estou bastante satisfeito com minha performance. Meu corpo está bem e fiquei animado por superar essa etapa. Agora começa a Maratona”.

Adrien Van Beveren #42 – “Schareina largou logo à minha frente e cometeu um erro no quarto quilômetro. Quando voltou ao caminho correto, o alcancei. Sabia que ele atacaria, já que é bastante rápido nas pedras, e procurei manter seu ritmo. Fiquei a uma distância razoável dele para evitar a poeira, mas sem deixá-lo sumir de vista. Acertei uma pedra, a moto foi para a esquerda, depois para a direita e voei sobre o guidão. Não me lembro muito do que aconteceu, mas não me senti tão mal. Fiquei um pouco atordoado, mas o airbag fez sua parte e pude continuar, só que na direção contrária. Segui os rastros no chão, mas em rumo invertido, e só me dei conta quando fiquei frente a frente com Ross Branch. Em seguida, a navegação ficou complicada e perdi meu freio dianteiro. Parei para tentar consertá-lo e de repente ele voltou a funcionar antes que eu fizesse alguma coisa. Daí em diante procurei andar mais tranquilo. Passei por todo o tipo de emoção e cheguei a imaginar que tudo estava perdido com a queda”.

Tosha Schareina #68 – “Havia muitas pedras nos primeiros 100 quilômetros e eu me perdi logo no início. Errei por causa da poeira e tentei aumentar o ritmo depois disso. Consegui alcançar Howes e Daniel Sanders, que vinham juntos, e, depois do reabastecimento, após andar com eles, ataquei para andar à frente, mas, 40 km antes do fim do estágio, errei novamente e fiquei perdido. Os pilotos que vinham atrás me alcançaram e passamos a andar em grupo”.

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