Kligerman e Big Machine se juntam a Forte para uma ‘festa gigantesca’ na Rolex 24

É madrugada. O sol ainda está a várias horas de nascer. Está congelando. Fogueiras queimam no campo interno enquanto os fãs absorvem uma sinfonia de sons diferentes em cascata contra a inclinação de mais de 30 graus no Daytona International Speedway.

E em cada um dos últimos seis anos como parte da equipe de transmissão da NBC Sports, Parker Kligerman esteve em algum lugar no pit lane, patrulhando o campo com um microfone e um traje de bombeiro.

“É o meu momento favorito da corrida”, disse ele.

“É tão ridículo porque os carros de corrida estão correndo a quase 200 mph, são 3-4 da manhã e não param. Há pessoas dormindo no pit lane enquanto os carros estão batendo por aí.

“É uma experiência surreal estar no pit lane e eu definitivamente quero fazer parte desse momento.”

Ele terá a chance de fazer isso em 2025 porque Kligerman usará um traje de bombeiro de um tipo diferente: um de pilotagem.

Na terça-feira, a Big Machine Racing anunciou uma parceria com a Forte Racing para colocar em campo o Lamborghini Huracán GT3 EVO2 nº 78 para Kligerman, o antigo vencedor da classe Rolex 24, Misha Goikhberg (2016, Prototype Challenge) e dois pilotos a serem nomeados posteriormente para a Rolex 24 At Daytona de 2025.

Forte encerrou a temporada de 2024 com dois segundos lugares nas três últimas corridas e conquistou sua primeira vitória no IMSA WeatherTech SportsCar Championship no Motul Petit Le Mans de 2023.

Kligerman está testando com a equipe liderada por Shane Senaviratne esta semana em Daytona em preparação. Graças a Scott Borchetta da Big Machine e a dois amigos de longa data dentro da organização Forte Racing, surgiu a oportunidade para Kligerman pilotar em um evento do tipo lista de desejos.

“Obviamente, tem sido um caso de conversa desde que tomei a decisão de parar a Xfinity em tempo integral e perguntei: ‘O que há de legal que podemos fazer?’”, explicou Kligerman. “(Scott) ama essa corrida. Eu amo essa corrida. Seremos amigos para sempre.

“Com a ajuda dele e da Big Machine Spiked Coolers, conseguimos fechar o negócio com alguns amigos da Forte Racing, com Misha e Bob Perona, meu antigo treinador de pilotos. Tudo deu certo. Scott foi gentil o suficiente para querer me ajudar. Nós montamos algo legal para conseguir um Rolex.

“Na maioria dos anos em que tentei, eu sempre estava muito ocupado ou tinha uma temporada de tempo integral pela frente. Eu estava trabalhando em um acordo para a NASCAR e não conseguia realmente tirar o foco para fechar um acordo para isso. Tudo se alinhou, e aqui estamos. Eu não poderia estar mais animado. Sinto como se tivesse 9 anos de novo.”

Kligerman elogiou Perona, que corre pela Forte Racing e já pilotou e treinou ao longo de sua carreira.

“Somos melhores amigos. Bob me ajudou imensamente na minha carreira; ele foi muito prestativo em juntar tudo isso”, disse ele. “É nosso primeiro dia analisando o vídeo e é como se estivéssemos de volta ao dia novamente.”

Embora Kligerman tenha tido algumas experiências de transmissão do tipo maratona — a corrida da NASCAR Cup Series no Texas em 2020, que foi adiada por três dias, vem à mente — ele nunca fez uma corrida dessa duração no mundo real.

No entanto, ele tem sido um participante regular de corridas de 24 horas no iRacing e, junto com seu co-apresentador de podcast Landon Cassill, do “The Money Lap”, observou a alegria absoluta que vem ao terminar uma corrida de 24 horas.

“Fizemos as corridas de simulação de resistência, Landon Cassill e eu fizemos a Nürburgring 24 e terminamos em quinto. Todos nós choramos”, ele disse. “Por que isso foi uma conquista tão grande? Só terminar já é. São necessárias habilidades físicas e mentais para fazer isso por 24 horas.”

Esse será o objetivo de Kligerman aqui, depois de passar pela inevitável curva de aprendizado de um novo carro de corrida, após 15 anos correndo principalmente na NASCAR.

“Sim, com certeza, estou apenas tentando aprender”, disse ele. “Esses dois primeiros dias (não) são sobre tempo de volta. É sobre frenagem, ABS e os sistemas dentro do carro. Há um manual de 19 páginas para memorizar. É o proverbial beber da mangueira de incêndio.

“A parte boa é que temos esses dois dias, depois o Roar (antes do teste Rolex 24). Quando chegarmos ao fim de semana da corrida, espero me sentir confortável. Quero ser uma parte valiosa da equipe e causar impacto nas corridas e stints. Vou ter que mudar minha terminologia!”

O piloto dentro dele está encantado por ter essa oportunidade de correr na IMSA pela primeira vez. Kligerman aprendeu muito com sua introdução ao mundo dos carros esportivos e rapidamente abraçou a variedade que o torna popular.

“Acho que o Rolex é um dos eventos mais legais de todos os esportes automobilísticos”, disse ele.

“Parece uma festa gigantesca. … Parece que todos se reuniram aqui e disseram: ‘Deveríamos ter uma corrida.’ Essa é a atmosfera desta corrida.

“Corridas de carros esportivos são tão incríveis. Você tem os carros, os fabricantes, os sons, as vibrações. É tão dinâmico. Você tem pilotos de classe mundial em todo o campo, de todo o mundo.

“É tão diferente do que eu tenho feito por 15 anos. É diferente. É legal porque isso é automobilismo. Todos os formatos, cheiros, sons diferentes… você encontra isso aqui na IMSA.

“É tão bom poder ter carros com os quais as pessoas podem se identificar, especialmente na classe GT. Meu tempo aqui neste paddock foi muito legal. Cheguei um pouco fresco e não tinha certeza do que esperar. Mas, ei, eu gosto daqui.”

Kligerman também tem momentos em que quer muito estar no carro.

“Meu sonho é estar lá no nascer do sol”, ele disse. “Sempre quis estar em um carro de corrida então. Deve ser a sensação mais legal do mundo.

“Vamos ver se isso acontece. Se acontecer, seria surreal.”

Via assessoria de comunicação: Tony DiZinno IMSA Wire Service