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Seguindo os passos da Arábia Saudita, do Emirado de Abu Dhabi, de Marrocos, da Espanha, do México e da Argentina, Portugal se tornará o sétimo país a receber o W2RC desde sua criação em 2022. A Europa já sediou uma etapa do W2RC durante sua temporada de estreia, com a ação acontecendo na Andaluzia. A caravana está de volta após um hiato de um ano. Portugal assume o papel de destaque desta vez, uma entrada inovadora na jornada da competição.

Baseado em Grândola, o bivouac montará suas tendas a 75 minutos de carro a sudeste da capital. A área de Setúbal, situada no coração de Portugal, oferece fácil acesso para competidores e fãs. O prólogo tradicional será realizado à porta do bivouac. Em uma reviravolta única específica para esta etapa, a corrida de teste, que ajudará a decidir a ordem de partida para a etapa 1, acontecerá de manhã. À tarde, os pilotos e motoristas entrarão na etapa 1, dividida em dois segmentos. O pelotão fará uma pausa 97% na etapa até Santiago do Cacém. Com o sol se pondo, uma corrida final de 3 quilômetros com multidões nas pistas será transmitida pela primeira vez na Sport TV, a emissora dos principais eventos esportivos realizados em Portugal. No geral, o prólogo, a seleção da ordem de partida para a etapa 1 e a própria etapa 1 ocorrerão no mesmo dia.

Somando-se ao toque único do BP Ultimate Rally-Raid Portugal, a etapa 4 será realizada inteiramente na Espanha. Badajoz, na comunidade autônoma da Extremadura, servirá de pano de fundo para este especial. Equipes de serviço esqueleto seguirão para lá para preparar o final da etapa 3 antes de retornar a Grândola no dia seguinte. Será a primeira etapa transfronteiriça do W2RC desde seu lançamento.

Portugal tem uma longa e lendária história com os desportos motorizados cross-country, sendo um dos países mais apaixonados por este esporte na Europa. Em 2024, o país sediará três grandes eventos internacionais de cross-country: o 57º Rally de Portugal, que é a quinta etapa do WRC da FIA; o 38º Baja Portalegre 500, uma etapa dos World Bajas Caps da FIA e FIM; e o 26º 24H TT Portugal. Todos esses eventos estão sob a supervisão do Automóvel Club de Portugal.

A capital do país, Lisboa, já foi palco do início do Dakar em três ocasiões (de 2006 a 2008), e após dezesseis anos, um novo encontro está previsto.

Portugal também tem sido um berço para grandes nomes dos rally-raids. Carlos Sousa, por exemplo, terminou logo fora do pódio da corrida de carros do Dakar em 2003. João Ferreira, piloto da Can-Am Factory que almeja o campeonato mundial na classe SSV, é um dos sucessores de Sousa. Além disso, muitos pilotos de motos portugueses, incluindo vários que ainda estão ativos, têm deixado suas marcas na história dos rally-raids. Hélder Rodrigues, por exemplo, tornou-se o primeiro campeão mundial português em 2011 após terminar no pódio do Dakar duas vezes. Paulo Gonçalves, que infelizmente faleceu, conquistou o campeonato mundial em 2013 e terminou o Dakar de 2015 em segundo lugar. Joaquim Rodrigues, cunhado de Gonçalves, tem mantido o legado na Hero MotoSports desde 2016. Ruben Faria, que conquistou o segundo lugar no Dakar de 2013, agora liderará o grupo Monster Energy Honda. Seis anos após sua conquista, ele se juntou à gestão da HRC, fabricante que ganhou os dois campeonatos mundiais de fabricantes anteriores.

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