Stock Series e sua história

O que pouca gente sabe sobre a Stock Series como conhecemos hoje é que ela nem sempre foi assim, lá atrás, em 1993, chamava-se Stock Car B

Fundada em 1993 com o propósito de tornar mais acessível a entrada de pilotos novatos na Stock Car, originalmente chamada de Stock Car B, a categoria adotava o Chevrolet Omega da divisão principal, equipado com motores Chevrolet de 4.1L que geravam 300cv.

Em 2003, a categoria fez a transição do Ômega para o Chevrolet Astra, e na temporada de 2004, após ser renomeada como Stock Light, substituiu os motores Chevrolet 4.1L, que eram remanescentes dos tempos dos Opalas, por motores Chevrolet V8 de 5.7L, que entregavam 350cv.

Em 2008, a categoria passou por uma mudança de nome, tornando-se a Copa Vicar, e alinhada com a Stock Car, adotou as carrocerias do Peugeot 407 e da Mitsubishi Lancer, montadas sobre um chassi tubular, juntamente com as do Chevrolet Astra.

SURGIMENTO DE UMA NOVA CATEGORIA

Logo em 2010, após a fusão com a Pick Up Racing, surgiu a Copa Chevrolet Montana, que substituiu a Stock Light até 2012. No ano seguinte foi criado o Campeonato Brasileiro de Turismo, que serviu como evolução da antiga categoria para desenvolver jovens pilotos que desejam fazer parte da competitiva categoria Stock Car

Em 2018, a Stock Light retornou e começou a usar carrocerias especialmente desenvolvidas para o torneio sobre um chassi tubular.

A partir de 2021, a Light passou a oferecer um prêmio de R$1,2 milhão ao campeão, uma iniciativa destinada a incentivar pilotos de todo o país a orientarem suas carreiras em direção à maior categoria automobilística do continente.

QUAIS AS MUDANÇAS PARA STOCK SERIES EM 2023?

Um novo chassi melhorado pela empresa Giaffone Racing foi implementado, alterando um pouco a aparência dos carros. A companhia que é responsável pela construção dos carros desde 1990, coordenará os motores usados na Fórmula 4 este ano. A categoria também vai usar os pneus que foram desenvolvidos para a Stock Car pela Pirelli, tudo para um melhor desempenho, embora ainda sejam um segundo e meio mais lentos do que a divisão Pro Series, contando ainda com mudanças no regulamento para deixar a disputa acirrada.

Finalizou-se o acordo entre a Vicar (Empresa promotora e organizadora da Stock Car Pro Series/Series. BRB Fórmula 4 Brasil Credenciado pela FIA, TCR South-America, TCR Brasil e Turismo Nacional) e a Chevrolet para que os carros tivessem a cara do Chevrolet Cruze.

No início deste ano, Ricardo Maurício, piloto da Eurofarma, comentou sobre o que podiam esperar dentro das pistas:

“Com um motor mais leve vai permitir frear melhor, por causa do menor peso do conjunto. Mas precisamos saber mais detalhes do motor e do carro para formar uma opinião mais precisa.”

Dessa forma, faz com que o dinheiro não atue como o critério de maior avaliação para a contratação de pilotos pelas equipes, tornando as categorias mais próximas.