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Stéphane Ratel: o gênio por trás das corridas de GT

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Em julho de 1963, em Perpignan, na França, nasceu Stéphane Ratel, um jovem que, no futuro, se tornaria uma das figuras mais importantes do automobilismo. Conhecido por sua visão inovadora e gestão eficaz, ele foi fundamental na criação de uma das maiores associações automobilísticas do mundo. Em 1995, há 29 anos, Ratel fundou a Stéphane Ratel Organisation (SRO Motorsport Group), uma organização que supervisiona séries de turismo em todos os continentes.

Sob sua liderança, a SRO Motorsport Group promove eventos de grande prestígio, como as 24 Horas de Spa, 12 Horas de Bathurst, FIA Motorsport Games, além de categorias que alcançaram enorme sucesso comercial, como a GT World Challenge Europe e a Intercontinental GT Challenge (IGTC).

A paixão de Ratel pelo esporte e seu compromisso em elevar o automobilismo a um patamar mais alto de profissionalismo fizeram dele um dos principais nomes do setor neste século. Ele continua a trazer novas propostas para o mercado, buscando proporcionar aos fãs muita disputa e entretenimento, especialmente nas corridas de carros de turismo e GT.

Eu poderia passar horas elogiando este simpático francês, mas vamos conhecer um pouco sobre sua trajetória e como ele criou um legado que perdura há mais de três décadas.

O início, através do primeiro carro 

A maioria das figuras proeminentes no meio automobilístico, que lideraram organizações significativas, tiveram contato com o esporte desde cedo, seja por influência dos pais ou por oportunidades que os inseriram nesse ambiente. No entanto, no caso de Ratel, sua entrada no automobilismo foi bem diferente. Ele ingressou nesse universo muito mais tarde, sem que seus pais tivessem qualquer envolvimento ou conexão com o automobilismo. Até então, Ratel nunca havia se interessado por corridas, nem assistido a uma na televisão, muito menos ido a um autódromo.

“É estranho porque me interessei por carros e automobilismo por meio dos negócios, antes de mais nada. Eu não cresci com carros de luxo e minha família não tinha nenhum interesse neles. Acho que nunca ouvi meus pais falarem sobre carros.”

O jovem francês passou grande parte de sua vida no Camboja, onde seu pai servia como oficial do exército francês. Anos depois, a família Ratel retornou à França. Sob a gestão de uma grande corporação, seu pai, agora ex-oficial, trouxe certa prosperidade à família. No entanto, a vida de Ratel mudou drasticamente após um trágico acidente em 1980, que vitimou seus pais e sua irmã. Ele foi acolhido por seus padrinhos, que cuidaram dele durante sua adolescência. Após concluir o bacharelado em francês, seu padrinho lhe presenteou com seu primeiro carro, um VW Golf GTi, o carro sensação daquela época.

Foi o começo de tudo. A partir desse ponto, ele não parou de adquirir novos modelos. Vendeu o Golf para comprar um VW Beetle e, logo depois, um Jaguar E-Type, que marcou o início de sua paixão definitiva pela velocidade. As máquinas alemãs também conquistaram seu gosto pessoal, e não demorou para que sua próxima aquisição fosse um Porsche 911.

Insatisfeito, Ratel adquiriu uma Ferrari 275 GTB/4 do pai de sua namorada após convencer seu padrinho a liberar uma quantia de sua herança. Seu padrinho administrava o dinheiro até que Ratel tivesse idade suficiente para gerir a fortuna deixada por seus pais. O argumento para conseguir a liberação? Alegou que seria um bom investimento no futuro, embora nem ele próprio acreditasse totalmente nisso. No final, Ratel conseguiu o carro, mas acabou trocando-o por um 512 BB.

“Aí aconteceu algo que ninguém esperava, o valor dos carros clássicos começou a disparar – vendi o 512 BB por mais dinheiro do que paguei por ele. Embora o valor do meu antigo 275 tivesse basicamente dobrado em comparação, isso não me impediu de dizer ao meu padrinho: ‘Veja, eu avisei!’ Esse foi o meu dia de glória…”

Uma visão empreendedora no meio de uma crise

Stéphane Ratel mudou-se para os Estados Unidos, estabelecendo-se na Califórnia, onde estudou negócios internacionais na San Diego State University após concluir o serviço militar. Lá, ele voltou a investir o dinheiro da venda do 512 BB em um modelo idêntico, mas dessa vez a um preço bem abaixo do esperado, adquirindo-o no mercado cinza do sul da Califórnia — um comércio que vende mercadorias não oficiais do fabricante original.

Ratel viu uma oportunidade de ouro para ganhar dinheiro nos EUA. Com o dólar desvalorizado em relação à moeda europeia, o francês aproveitou a situação econômica para começar a comprar carros e revendê-los na Europa, obtendo uma margem substancial de lucros.

“Lembro-me de comprar o primeiro carro e levá-lo para casa comigo no Natal em um avião. Vendi quase assim que cheguei. Comecei a comprar e vender mais e mais carros e ganhei um bom dinheiro com isso.”

No entanto, os dias de lucro logo chegariam ao fim. No final dos anos 80, uma crise financeira global estourou, e Ratel viu seus negócios desmoronarem diante de seus olhos. Em pouco tempo, todo o seu império foi destruído, incluindo as lojas de roupas de grife que havia aberto em Londres. A crise de 1991 pegou muitos empresários de surpresa, mas Ratel não era qualquer empresário que desistiria diante da adversidade e buscaria um emprego comum.

Durante a crise, ele viu no automobilismo uma oportunidade para se reerguer, e assim o fez. De volta à França, Ratel se reuniu com amigos e alguns clientes para organizar uma corrida de Paris a Saint-Tropez, na deslumbrante Riviera Francesa, conhecida como ‘Cannonball Run’. O evento foi um grande sucesso, embora perigoso. 

A primeira categoria 

Apesar da imprudência de realizar uma corrida em vias públicas sem segurança adequada, o resultado foi surpreendentemente positivo. Seguindo o conselho de um amigo, Ratel decidiu realizar o próximo evento em uma pista, garantindo maior segurança aos pilotos. Com a ajuda de outro amigo, ele estabeleceu contato com a Venturi, uma montadora francesa pequena, porém confiável.

A Venturi, fundada em 1984 por Claude Poiraud e Gérard Godfroy, ex-engenheiros da Heuliez, era uma novata no mercado de esportivos de alto desempenho. Vendo em Stéphane Ratel uma oportunidade de expandir através do automobilismo, eles aceitaram sua proposta e firmaram uma parceria.

Em 1992, nasceu o Venturi Gentlemen Drivers’ Trophy. Inicialmente, foram produzidos 24 carros, mas Ratel conseguiu vender 30 carros em um único dia através de seus contatos. Sua fórmula para uma categoria dedicada aos pilotos cavalheiros ganhou destaque, atraindo um impressionante número de 55 carros, alcançando um sucesso absoluto. A primeira corrida que ele organizou foi realizada no Circuito Bugatti de Le Mans, onde também participou como piloto.

“Minha ideia era criar algo divertido que você pudesse correr a um custo menor. Eu criei o conceito pronto para correr. Se cuidássemos de todos os carros – a preparação, o transporte, tudo – custaria menos, e se juntássemos motoristas cavalheiros, estritamente amadores, eles iriam se divertir”.

Em pouco tempo, tornou-se viável colocar os carros da Venturi nas 24 Horas de Le Mans. No mesmo ano em que foi criado o Venturi Gentlemen Drivers’ Trophy, a maior e mais famosa prova de endurance enfrentou sua pior crise. Apenas 30 carros largaram, dos quais apenas 14 conseguiram terminar, devido a uma mudança abrupta nos regulamentos de motorização dos protótipos pela FIA, o que afastou vários fabricantes.

Em 1993, Ratel realizou seu sonho de colocar a Venturi em destaque em La Sarthe, dando vida ao Venturi 500LM e levando o modelo para o grid das 24 Horas de Le Mans daquele ano. Sete carros competiram na prova francesa, incluindo um da sua própria equipe. O melhor resultado veio da equipe Agusta Racing, com Onofrio Russo, Riccardo Agusta e Paolo Mondini conquistando um impressionante 3º lugar na classe GT. Stéphane Ratel desenvolveu um forte apego à prova e, no evento de 1994, participou como piloto pela equipe italiana.

O nascimento da SRO

Depois de conseguir colocar os carros da Venturi em Le Mans, Ratel enfrentou o desafio de lidar com os 500LM que não tinham mais categoria para competir devido às mudanças regulamentares na classe GT das 24 Horas de Le Mans. Com o encerramento da Venturi Gentlemen Drivers’ Trophy após a paralisação dos negócios da Venturi, causada pelo desastre financeiro apoiando a Larrousse na Fórmula 1, Ratel precisava encontrar uma solução.

Foi então que, com a colaboração de dois amigos, Patrick Peter e Jürgen Barth, surgiu a ideia de criar uma nova categoria de endurance: a BPR Global Endurance Series, que derivou dos sobrenomes dos três fundadores. Esta nova série de resistência rapidamente ganhou destaque na Europa, inicialmente atraindo fabricantes renomados como Ferrari, McLaren e Porsche, além dos carros da Venturi.

Em 1995, Ratel fundou a SRO com o objetivo de organizar a BPR Global GT Series e o Lamborghini Supertrophy. Sob sua direção, o campeonato com Jürgem Barth (Alemão) e Patrick Peter (Frances) experimentou um crescimento exponencial, dando origem a icônicos superesportivos de competição que continuam a fascinar milhares de fãs até hoje. Entre essas lendas estão o McLaren F1 GTR, Porsche 911 GT1, Maserati MC12, McLaren F1 Longtail, Jaguar XJ220 e Mercedes CLK GTR, cada um protagonizando disputas históricas nas pistas ao redor do mundo.

A SRO não parou de crescer, promovendo e organizando diversos campeonatos pelo mundo, foram elas:

1997: SRO promove o Campeonato FIA GT;

1998: SV Organization (mais tarde SRO Paris) é criada e assume a promoção do FFSA French GT Championship;

2000: Supertroféu Lamborghini, o Campeonato Francês de GT e o Campeonato FIA GT.  

2001: FIA GT Championship une forças com o FIA European Touring Car Championship e a Fórmula Renault Eurocup para funcionar como o Eurosport Super Racing Weekend;

2002: a série Supertouring é adicionado à lista de séries organizadas pela SRO, enquanto a empresa também concorda em assumir a direção do Campeonato FIA Sportscar para a temporada de 2003;

2003: o FIA GT Championship desfruta de seu ano de maior sucesso desde o apogeu do final dos anos noventa. Stéphane Ratel trabalha na construção de ligações entre a FIA e o ACO, formando o Le Mans Endurance Series para 2004;

2004: SRO assume os Campeonatos Britânicos de F3 e GT. A SRO dirige a FFSA Super Série, reunindo as principais séries nacionais francesas;

2005: a SRO trabalha no lançamento do Campeonato Europeu FIA GT3. No ano seguinte, Ratel realizou a primeira corrida da plataforma de turismo mais bem sucedida da história e, que até hoje, prevalece em diversos campeonatos pelo mundo.

O GT3 abre as portas para uma nova era

O GT3 começou de maneira discreta, mas logo se tornou uma das plataformas de corrida mais aclamadas do mundo. Introduzindo o conceito de BoP (Balance of Performance) desenvolvido por Max Mosley em 2004, que equilibra diversos modelos de diferentes fabricantes para aumentar a competitividade nas corridas, oferecendo uma abordagem mais suave para equalizar o desempenho sem alterar as regras do campeonato. Inicialmente, o Cup Grand Touring Cars, termo técnico da plataforma, surgiu como um terceiro degrau entre as categorias GT1 e GT2, que competiam juntas no FIA GT Championship.

Em 2006, Stéphane Ratel lançou uma nova série para a emergente plataforma GT3, resultando no FIA GT3 European Championship. Esta série atraiu pilotos amadores e destacou Ratel como um dos principais organizadores do mundo. Em 6 de maio daquele ano, 44 carros alinharam em Silverstone, marcando o início de uma nova era no automobilismo de turismo.

O sucesso levou as fabricantes a dedicarem maior atenção à nova plataforma, percebendo uma oportunidade de vender seus carros para equipes privadas interessadas em ingressar neste mundo. Além disso, as montadoras também intensificaram seus investimentos em academias para atrair pilotos profissionais para essas equipes, como uma forma de recompensar seus clientes mais importantes.

Ratel sempre teve a convicção de que os pilotos semiprofissionais eram a essência do negócio, como evidenciado pela primeira categoria que ele organizou com a Venturi. Esse princípio norteou a criação do GT3, uma ideia que perdura até os dias atuais.

“Os pilotos cavalheiros são a espinha dorsal das corridas de carros esportivos e sempre foram desde os Bentley Boys. As [pessoas nas] arquibancadas não ganham a vida de você. A realidade é que quem paga as contas é o paddock – os competidores que pagam suas inscrições e os negócios com fornecedores que você faz com essas inscrições. Então, se você tiver um bom show, pode começar a pensar nas arquibancadas. Mas os espectadores não podem ser o centro do negócio.”

A introdução do GT3 permitiu que equipes privadas participassem em provas de GT de alto nível com modelos de corrida baseados em carros de produção. Rapidamente, a plataforma se expandiu para outros países: British GT Championship (Inglaterra), Belcar (Bélgica), Australian GT Championship (Austrália) e ADAC GT Masters (Alemanha), até mesmo no Brasil, com a GT Brasil, disputada de 2007 a 2013. O sistema de classificação de pilotos e o formato de classes (PRO, PRO-AM e AM), criados por ele e aprimorados ao longo do tempo, mostraram-se muito eficazes na expansão.

No ano seguinte, a SRO resolveu criar o GT4, uma série ainda mais acessível para pilotos amadores, o que contribuiu para a profissionalização contínua do GT3 ao longo dos anos. Atualmente, o GT4 também é utilizado pelas fabricantes para desenvolver novos talentos interessados neste universo, proporcionando um maior custo-benefício para pilotos amadores.

Foto: Alexandre Guillaumot / DPPI

Mas e a FIA GT? Em 2009, a SRO decidiu separar o GT1 e o GT2, transformando o GT1 em um campeonato mundial. No ano seguinte, havia planos para criar um campeonato europeu exclusivo para os GT2, mas a ideia não se concretizou e a série foi cancelada. A última aparição dos GT2 foi em um evento nas 24 Horas de Spa, chamado FIA GT2 European Cup; após isso, a categoria deixou de existir até 2020, quando Ratel decidiu revivê-la.

A GT1 também teve um fim melancólico. Inicialmente, Ratel visava um grid com 24 carros e conseguiu atingir esse número. Aston Martin, Lamborghini, Corvette, Nissan, Ford e Maserati participaram no primeiro ano, cada uma com duas equipes, cada uma correndo com dois modelos. No entanto, a nova série provou ser financeiramente inviável. Os custos eram altos, assemelhando-se à organização da Fórmula 1 dos GTs, o que se mostrou demasiadamente caro para as fabricantes sustentarem e apoiarem as equipes devidamente. Coincidindo com o lançamento do Mundial de Endurance pela ACO em 2012, apenas três temporadas foram realizadas pela SRO, com a última em 2012 utilizando carros GT3.

A série acabou por causar grandes prejuízos à SRO, que perdeu consideravelmente financeiramente com essa empreitada. Ratel então optou por concentrar todos os esforços nas plataformas GT3 e GT4, decisão que acabou se mostrando a mais acertada.

Um futuro de sucesso para a SRO

O ano de 2014 marcou um ponto de virada para o sucesso da organização. Após o êxito no Blancpain Endurance Series e no British GT Championship, a Blancpain e o SRO Motorsports Group concordaram em fortalecer sua parceria criando uma Sprint Series. Em 2016, surgiu a Intercontinental GT Challenge, uma competição focada nas fabricantes de GT, que atualmente inclui eventos como Liqui Moly Bathurst 12 Hour, CrowdStrike 24 Hours of Spa, 24 Horas de Nürburgring Indianapolis 8 Hour Presented by AWS e que a partir do ano que vem o retorno dos 1000km de Suzuka.

Em 2018, a SRO assumiu o controle da WC Vision, produtora do Pirelli World Challenge, para estabelecer um campeonato nos EUA, dando origem ao GT World Challenge America. Hoje, nos Estados Unidos, destacam-se a TC America, GT America, GT4 America e, mais recentemente, a Toyota Gazoo Racing GR Cup. Em 2019, em parceria com a FIA, foi criado o FIA Motorsport Games, um evento apelidado de “Olimpíadas do Automobilismo”, onde pilotos representam suas nações em diversos eventos multidisciplinares, como rally, drift, Formula e corridas de GT, entre outras modalidades. Devido à pandemia global, a segunda edição dos FIA Motorsport Games foi realizada em 2022, com a participação do Brasil.

A ideia de uma categoria especialmente focada para os pilotos cavaleiros ainda se mantia na mente brilhante de Ratel. E em 2020 ele renasce o GT2. O Fanatec GT2 European Series foi criado para trazer pilotos amadores de volta ao centro das corridas de GT e esse ano chega a sua quarta temporada. Audi R8 LMS, Porsche 911 GT2 RS, KTM X-Bow GT2, Maserati MC20 GT2 e Mercedes-AMG GT2 são os modelos que estão envolvidos na série, que no início contou com apenas com três montadoras (Audi, Porsche e KTM).

SRO sediará mais de 100 eventos pelo mundo em 2024, com campeonatos em todos os continentes. A plataforma GT3 e GT4 está mais que consolidada com modelos sendo vistos em vários campeonatos nacionais e internacionais. Sob a liderança de Ratel as corridas de GT se expandiram significativamente, e se utilizando das plataformas digitais os eventos de todos os campeonatos organizados pela SRO são transmitidos em tempo real para mais de 90 países.

Além disso, Ratel tem sido um defensor de novas tecnologias e inovações nas corridas, incluindo a implementação de medidas de segurança mais avançadas, tornando as corridas de GT uma das plataformas mais seguras do mundo. Isso ajudou a manter as corridas de GT na vanguarda da tecnologia automotiva. 

O que dizer sobre Stéphane Ratel? Um visionário que transformou o mundo do automobilismo e continua inovando, sempre trazendo ideias revolucionárias. Como fã, só posso agradecer. Foi através das categorias dele que conheci em 2018 – sim, foi bem recentemente – que me apaixonei ainda mais pelo automobilismo. Hoje estou aqui, refletindo um pouco sobre sua trajetória até a criação da maior organização de GT do mundo.

Categorias que a SRO organiza atualmente:

– Intercontinental GT Challenge

– GT World Challenge Europe

– GT World Challenge America

– GT World Challenge Asia

– GT World Challenge Australia

– GT2 European Series

– British GT Championship

– GTX GT Experimental World Tour (estreia prevista para 2026)

– FFSA Championnat De France GT by GT4 France

– FFSA TC France

– TC America

– Japan Cup (estreia em 2025)

– GT4 Australia

– GT4 European Series

– GT4 America

– GT America

– TC America

– GR Cup North America

– Motorsport Games

– SRO E-Sport GT Series: America, Europe, Asia e Intercontinental

Fontes:

https://www.sro-motorsports.com/history

https://www.roadandtrack.com/car-culture/a25312371/stephane-ratel-profile/

https://www.motorsportmagazine.com/archive/article/march-2019/53/lunch-with-stephane-ratel

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